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Postagens de segunda a quinta-feira.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Conclusão do blog.

Depois desse longo tempo, quase sem tempo para fechar essas leituras, vou dar uma pausa significativa no blog, no mínimo de 1 ano, para novas leituras e preparando novos conteúdos. Depois indico uma data de retorno.

Atos 28 - Final

Último capítulo, At 28, 1-31.
28 Paulo na ilha de Malta. 1 Estando a salvo, soubemos que a ilha se chamava Malta. 2 Os nativos nos trataram com extraordinária humanidade. Acenderam fogo e convidaram a todos para se aproximarem, pois chovia e fazia frio. 3 Paulo juntou uma braçada de gravetos e, ao lançá-los ao fogo, uma cobra venenosa, que fugia do calor, mordeu-lhe a mão. 4 Ao verem os nativos a cobra pendurada na sua mão, disseram uns aos outros: "Sem dúvida, este homem é homicida, pois, tendo escapado ao mar, a justiça o persegue". 5 Paulo jogou a serpente no fogo, sem sentir mal algum. 6 Julgavam os nativos que viessem a inchar e logo em seguida cairia morto. Depois de esperar bastante tempo, vendo que nada de estranho se notava, mudaram de parecer e começaram a dizer que  Paulo era um deus.
7 Nas vizinhanças havia um sítio pertencente ao chefe da ilha, de nome Públio. Ele nos acolheu e por três dias nos hospedou amistosamente. 8 O pai de Públio estava de cama com febre e disente ria. Paulo foi visitá-lo, rezou, impôs as mãos sobre ele e o curou. 9 À vista desse fato, vieram ter com ele todos os outros doentes da ilha e eram curados. 10 Por sua vez eles nos honraram muito e, ao partirmos, nos proveram do necessário.
Os romanos recebem Paulo. 11 Depois de três meses, embarcamos num navio alexandrino que tinha passado o inverno na ilha e trazia o emblema dos Dióscoros. 12 Fizemos escala em Siracusa, onde permanecemos três dias. 13 Costeando dali, chegamos a Régio e, um dia depois, começou a soprar o vento sul e chegamos em dois dias a Putéoli. 14 Aí encontramos irmãos, que nos pediram para ficar com eles sete dias. Em seguida, nos dirigimos a Roma. 15 Os irmãos de Roma tiveram notícias de nossas peripécies e vieram ao nosso encontro até o Foro de Ápio e Três Tabernas. Ao vê-los, Paulo deu graças a Deus e se reanimou. 16 Quando entramos em Roma, permitiram a Paulo morar em casa própria  com um soldado encarregado de guardá-lo.
Mas uma vez vemos a questão até repetida do termo "irmãos" que não são de sangue, obviamente.
Paulo prega em Roma. 17 Três dias depois, Paulo convocou as lideranças dos judeus e disse-lhes: "Irmãos, não fiz nada contra o povo nem contra o costume de nossos país. Preso em Jerusalém, fui entregue aos romanos 18 que, depois de me interrogarem, me quiseram pôr em liberdade, porque não havia contra mim causa de morte. 19 Os judeus, porém, se opuseram, e eu fui obrigado a apelar para o tribunal do Imperador, mas não com a finalidade de acusar minha nação do que quer que seja. 20 Por isso quis ver-vos e falar-vos. É pela esperança de Israel que carrego estas algemas".
21 Eles disseram-lhe: "Nós não recebemos nenhuma carta de Judeia a teu respeito, nem chegou nenhum irmão que nos comunicasse qualquer coisa de negativo sobre ti. 22 Queremos ouvir de ti o que pensas, pois sabemos que esta seita encontra oposição em toda parte". 23 Marcaram um dia, e muitos foram procurá-lo na casa em que ele morava. Paulo pregou-lhes a doutrina do reino de Deus, desde a manhã até a noite, e procurava convencê-los da verdade de Jesus pela Lei de Moisés e pelos Profetas. 24 Alguns acreditaram no que lhes dizia, outros se recusaram a crer. 25 Não havendo acordo entre eles, separaram-se, e Paulo só lhes disse essa palavra: "Bem falou o Espírito Santo a vossos pais pelo profeta Isaías; 26 Vai a esse povo e dizer-lhe: com os ouvidos ouvireis mas não entendereis, ficareis olhando mas não vereis; 27 porque se tornou insensível o coração deste povo e seus ouvidos se fecharam, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam e assim eu não os cure.
Essa passagem é de Is 6,9-10.
28 Sabei que esta salvação de Deus já foi comunicada aos pagãos, e eles a ouvirão".
Alguns acrescentam o v. 29, que seria: Dito isto, os judeus saíram, tendo entre si grande discussão.
30 Por dois anos inteiros permaneceu Paulo na casa que havia alugado. Recebia a todos que vinham ter com ele, 31 pregando o reino de Deus e ensinando com toda liberdade e sem obstáculo as coisas a respeito do Senhor Jesus Cristo.
Assim termina este livro de São Lucas. Lucas não quis contar como foi o martírio de São Paulo porque se contasse isso ao final, o livro ficaria com tom emocional pesado, mas o fato é que Paulo foi executado em Roma, conforme um dos primeiros papas da Igreja, Clemente I. Até a próxima.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Atos 27 - parte 2

Fechando este capítulo, At 27, 21-44.
21 Tínhamos passado longo tempo sem comer, quando Paulo se levantou e disse: "Amigos, melhor teria sido atender a meus conselhos. Se não tivéssemos partido de Creta, teríamos evitado todos estes perigos e prejuízos. 22 Mas tende coragem, pois só o navio vai perder-se. Nenhum de nós há de perder a vida. 23 Esta noite apareceu-me um anjo de Deus, a quem pertenço e sirvo. 24 Ele me disse: 'Não temas, Paulo. Comparecerás diante do Imperador, e Deus te fará a graça de salvar todos os que navegam contigo'. 25 Portanto, coragem, amigos! Pois eu confio em Deus, que assim acontecerá. 26 Sem dúvida, vamos encalhar em alguma ilha".
Essa mensagem também é espiritual: seguindo o apóstolo seguimos também o Mestre.
27 Já estávamos na décima quarta noite, flutuando no mar Adriático, quando pela meia noite os marinheiros pressentiram terra por perto. 28 Ao lançarem a sonda, deu trinta e seis metros. Depois de avançar um pouco, lançaram novamente  a sonda e deu vinte e sete metros. 29 Temendo bater em algum recife, lançaram pela popa quatro âncoras e esperaram até que o dia clareasse. 30 Os marinheiros tentaram fugir e, a pretexto de largar as âncoras da proa, começaram a lançar o escaler ao mar.
31 Paulo advertiu o oficial e os soldados: "Se eles não ficarem no navio, não vos podereis salvar". 32 Então, os soldados cortaram o cabo do escaler e deixaram-no cair. 33 Quando raiava o dia, Paulo encorajou a todos a comerem alguma coisa e disse: "Já faz hoje catorze dias que estais em jejum, sem comer nada. 34 Peço-vos que comais alguma coisa no interesse de vossa vida, pois nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá". 35 Após estas palavras, deu graças a Deus diante de todos, partiu o pão e começou a comer. 36 Animados, todos puseram-se a comer. 37 Éramos duzentos e sessenta e seis os que estavam no navio. 38 Saciada a fome, aliviaram a carga, lançando trigo no mar.
39 Afinal clareou o dia. Os marinheiros não reconheceram a terra, mas viram uma enseada com uma praia e tentaram levar até lá o navio. 40 Desprenderam as âncoras, que abandonaram ao mar, e soltaram as amarras do leme. Desfraldaram ao vento a vela mestra e rumaram para a praia, empurrados pela brisa. 41 Chegando a um banco de areia entre duas correntes o navio encalhou. A proa ficou imóvel, mas a popa se desconjuntava pela violência das ondas. 42 Os soldados resolveram então matar os presos, para não escaparem a nado. 43 Mas o oficial, querendo salvar Paulo, se opôs e ordenou aos que soubessem nadar que se lançassem primeiro à água para alcançar a terra. 44 Os outros iriam sobre tábuas ou sobre os destroços do navio. E assim todos chegaram à terra sãos e salvos.
Deus cumpriu sua promessa. O homem que não acreditou que acabou estragando a efetividade da promessa, como é em qualquer coisa da vida, mas Deus fez sua parte e o seu servo também. Até a próxima.

Atos 27 - parte 1

Primeira parte deste penúltimo capítulo, At 27, 1-20.
27 O embarque para Roma. 1 Logo que ficou determinado o nosso embarque para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros prisioneiros a um oficial romano de nome Júlio, do batalhão chamado Imperial. 2 Embarcados num navio de Adramício, que devia costear as terras da Ásia, levantamos âncoras, levando em nossa companhia Aristarco, macedônio de Tessalônica. 3 No dia seguinte chegamos a Sidônia. Júlio usou de humanidade e permitiu que Paulo fosse visitar seus amigos e prover suas necessidades. 4 Levantamos âncoras e navegamos ao largo da ilha do Chipre, por causa dos ventos contrários. 5 Atravessamos o mar da Cilícia e Panfília e desembarcamos em Mira, na Lícia.
6 Lá o oficial encontrou um navio alexandrino, que navegava para a Itália, e nos transferiu para ele. 7 Durante vários dias navegamos lentamente e chegamos com dificuldades em frente a Cnido. Mas, devido ao vento contrário, navegamos rente à ilha de Creta, passando junto ao cabo de Salmona. 8 Costeando penosamente a ilha, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Lasaia.
9 Havia decorrido bastante tempo, e a navegação se tornava perigosa, porque já havia passado o grande dia do jejum. Paulo os advertiu: 10 "Amigos, vejo que a navegação não se fará sem perigo e graves danos, não só o navio e sua carga como também para nossas vidas". 11 O oficial, porém, dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que ao que Paulo dizia. 12 De fato, o porto era impróprio para passar o inverno. Por isso a maioria foi de opinião que se retornasse ao mar na esperança de chegar a Fenice e ali passar o inverno, por ser um porto de Creta, abrigado dos ventos de sudoeste e noroeste.
Esse dia do jejum é o único obrigatório para os judeus. E vejam como as coisas eram difíceis naqueles tempos.
Tempestade e naufrágio. 13 Soprava, então, um vento fraco do sul. Julgando poder realizar seu propósito, levantaram âncoras e foram costeando mais perto a ilha de Creta. 14 Mas logo depois desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento chamado Nordeste. 15 Arrastava o navio sem que pudesse resistir, e nos deixamos ir à mercê do vento. 16 Impelidos para uma pequena ilha chamada Cauda, conseguimos, com muito esforço, recolher o escaler. 17 Içaram-no e, depois, como meio de segurança, amarraram o navio com cabos. A seguir, temendo encalhar nos bancos de areia, arriaram as velas e se deixaram ir à deriva. 18 No dia seguinte, fortemente batidos pela tempestade, aliviaram o navio de carga 19 e, no terceiro dia, com as próprias mãos, jogaram fora os aparelhos. 20 Por vários dias não apareceram o sol nem as estrelas. Continuando batidos por violenta tempestade, perdemos por fim toda esperança de salvação.
Tive que subdividir logo nessa parte, para o post não ficar grande. Até a continuação.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Atos 26

Versão completa deste capítulo, At 26, 1-32.
26 1 Agripa disse a Paulo: "Tens permissão para falar em tua defesa". Então Paulo estendeu a mão e assim começou a sua defesa:
2 "Considero-me feliz, rei Agripa, de poder defender-me hoje perante ti de todas as acusações dos judeus, 3 sobretudo porque conheces seus costumes e controvérsias. Peço-te, pois, que me escutes com paciência. 4 Todos os judeus conhecem como tenho vivido, desde o princípio de minha juventude, em Jerusalém no meio do meu povo. 5 E, se quisessem, poderiam dar testemunho, pois me conhecem desde longa data, e sabem que vivi como fariseu, segundo a seita mais rigorosa de nossa religião. 6 Agora estou sendo julgado por esperar a promessa feita por Deus a nossos pais, 7 e que as doze tribos de nosso povo esperam alcançar, servindo-o continuamente noite e dia. É por causa dessa esperança, ó rei, que sou acusado pelos judeus.
8 O que pensais vós? Será coisa incrível que Deus ressuscite os mortos? 9 Eu, de minha parte, julguei-me um dia obrigado a fazer a maior oposição ao nome de Jesus Nazareno. 10 E o fiz em Jerusalém, onde encarcerei muitos fiéis com o poder que tinha dos sumos sacerdotes. E quando se  tratava de executá-los, eu dava o meu consentimento. 11 Muitas vezes, de sinagoga em sinagoga, eu os obrigava, por meio de castigos, a blasfemar e, louco de furor, os perseguia até em cidades estrangeiras,
Ou seja, Paulo era um "idiota útil", dentro do conceito de Olavo de Carvalho, para os judeus. Em suma, uma espécie de militante que faz qualquer coisa para participar do esquema (no caso, fariseu), com a ação enquanto h,á por trás, mentes perversas.
12 Neste intuito, fui a Damasco com poder e autorização dos sumos sacerdotes. 13 Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, envolvendo a mim e a meus companheiros. 14 Caídos todos nós por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: 'Saulo, Saulo, por que me persegues? É duro para ti recalcitrar contra a aguilhão'. 15 Eu perguntei: 'Quem és, Senhor?' E o Senhor disse: 'Sou Jesus, a quem tu persegues. 16 Mas levanta-te e fica de pé, pois Eu te apareci para fazer de ti ministro e testemunha do que viste e do que ainda Te mostrarei. 17 Eu te libertarei do meio do povo e dos pagãos, para os quais agora Te envio. 18 Tu lhes abrirás os olhos para que eles se convertam das trevas para a luz, do poder de Satanás para Deus, e recebam a remissão dos pecados e a herança entre os santificados pela fé em Mim'.
19 Desde então, ó rei, não fui desobediente à visão celeste. 20 Ao contrário, tenho pregado primeiro aos de Damasco, depois aos de Jerusalém e por toda a Judeia. Aos pagãos anunciei a penitência e a conversão para Deus por meio de obras dignas de penitência. 21 Eis o motivo por que os judeus me prenderam no Templo e tentaram matar-me. 22 Mas, graças ao socorro de Deus, continuei até hoje dando testemunho a pequenos e a grandes e não ensinando outra coisa do que aquilo que os Profetas e Moisés disseram que ia acontecer: 23 Que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro na ressurreição dos mortos, havia de anunciar a luz ao povo e aos pagãos".
24 Neste momento Festo interrompeu a defesa de Paulo e disse em voz alta: "Estás louco, Paulo! As muitas letras fizeram-te perder o juízo". 25 Paulo respondeu: "Não estou louco, excelentíssimo Festo. O que digo são palavras verdadeiras e sensatas. 26 O rei está a par destas coisas e falo confiantemente porque estou persuadido de que nada disso ignora. Pois nenhuma destas coisas se passou a um canto qualquer. 27 Crês, rei Agripa, nos Profetas? Bem sei que crês".
28 Então Agripa disse a Paulo: "Por pouco não me convences a tornar-me cristão". 29 E Paulo: "Por pouco ou por muito mais, peço a Deus que não só tu, mas todos os que me ouvem se tornem hoje como eu sou, embora sem estas correntes".
30 Levantaram-se o rei, o governador, Berenice e todos os participantes da sessão. 31 Ao se retirarem comentavam entre si: "Este homem não fez nada que mereça a morte ou a prisão". 32 Agripa disse a Festo: "Ele poderia ser posto em liberdade se não tivesse apelado para o tribunal do Imperador".
No capítulo seguinte a continuação, até a próxima.

terça-feira, 29 de março de 2016

Atos 25

Versão completa deste capítulo, At 25, 1-27.
27 Paulo apela a César. 1 Três dias após a sua chegada à província, Festo subiu de Cesareia para Jerusalém. 2 Os sumos sacerdotes e as lideranças dos judeus apresentaram-lhe as acusações contra Paulo. 3 Pediram o favor de que o mandasse transferir para Jerusalém. É que desejava armar-lhe uma emboscada e matá-lo no caminho. 4 Festo respondeu-lhes que Paulo estava preso em Cesareia, e que ele mesmo, em breve, devia partir para lá. 5 "Então desçam comigo os que dentre vós detêm o poder - prosseguiu - e, se houver algum crime nesse homem, que o acusem".
6 Tendo passado entre eles uns oito ou dez dias, desceu para Cesareia. No dia seguinte sentou-se no tribunal e mandou trazer Paulo. 7 Assim que este compareceu, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, fazendo-lhe muitas e graves acusações que não podiam provar. 8 Paulo alegou em sua defesa: "Não cometi delito algum contra a Lei dos judeus, nem contra o Templo, nem contra César". 9 Mas Festo, querendo agradar aos judeus, disse a Paulo: "Queres subir a Jerusalém e ser julgado lá diante de mim?" 10 Paulo, porém, respondeu: "Estou diante do tribunal do Imperador romano. É lá que vou ser julgado. Não fiz mal algum aos judeus, como bem sabes. 11 Se cometi alguma injustiça ou algum crime digno de morte, não recuso a morrer. Mas, se não há nada em tudo isso de que me acusam, ninguém pode entregar-me a eles. Apelo para o Imperador". 12 Então Festo, depois de falar com o conselho, respondeu: "Para o Imperador apelaste, para o Imperador irás".
Paulo diante de Agripa. 13 Transcorrido alguns dias, o rei Agripa e Berenice desceram a Cesareia e foram saudar Festo. 14 Como se demorassem ali vários dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo: "Há aqui um homem que foi deixado preso por Félix. 15 Quando estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus vieram acusá-los e pediram sua condenação. 16 Respondi que não era costume dos romanos condenar ninguém, antes de se dar ao acusado ocasião de se defender da acusação diante dos acusadores. 17 Vieram, então, até aqui, e logo no dia seguinte dei audiência no tribunal e ordenei que trouxessem o homem. 18 No confronto dos acusadores com ele, nenhum crime aduziram dos que eu suspeitava. 19 Tinham apenas questões sobre sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que morreu, e que Paulo afirma estar vivo. 20 Sem saber bem como agir no caso, perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém e ali ser julgado. 21 Mas ele apelou para que sua causa fosse reservada ao julgamento do Imperador Augusto, e assim ordenei que ficasse preso até que possa remetê-lo ao Imperador".
22 Agripa disse a Festo: "Teria prazer em ouvir este homem". "Amanhã o ouvirás", respondeu Festo. 23 No dia seguinte, Agripa e Berenice chegaram com grande pompa e entraram na sala das audiências com os comandantes e personagens de importância da cidade. Festo ordenou que Paulo fosse trazido. 24 Festo então falou:
"Rei Agripa e todos os presentes, vedes este homem contra o qual toda a multidão dos judeus em Jerusalém e aqui me pressionavam, gritando que não merecia viver. 25 Mas nada achei mele que o faço réu de morte. Entretanto, havendo ele apelado para o Imperador, resolvi enviá-lo. 26 Mas como não tenho nada de certo para escrever a meu senhor, mandei trazê-lo à vossa presença, especialmente diante de ti, rei Agripa, a fim de que nesta audiência se apure alguma coisa que eu possa escrever. 27 Pois não me parece razoável enviar um prisioneiro sem informar acerca das acusações que pesam sobre ele".
No capítulo seguinte temos a continuação. Até a próxima.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Atos 24

Capítulo 24 completo, At 24, 1-27.
24 O processo diante de Félix. 1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com alguns anciãos e um certo advogado chamado Tertulo. Compareceram diante do governador, para acusar Paulo. 2 Paulo foi chamado, e Tertulo começou a acusação nestes termos: "Graças a ti, excelentíssimo Félix, gozamos de paz, e por tua providência foram corrigidos muitos abusos em nossa nação. 3 Nós o reconhecemos em todo tempo e lugar, excelentíssimo Félix, com toda gratidão. 4 Mas, para não te incomodar por mais tempo, peço-te que nos ouças por um momento, com a benevolência que te é peculiar. 5 Verificamos que este homem é uma peste, um indivíduo que fomenta discórdia entre os judeus no mundo inteiro. É um dos líderes da seita dos nazarenos. 6 Tentou profanar até o Templo, mas nós o prendemos. 8 Interrogando-o pessoalmente, poderás verificar todas estas coisas de que nós o acusamos". 9 Os judeus, por sua vez, confirmaram tudo e declararam que era isto mesmo.
10 Então o governador fez sinal a Paulo para falar, e ele respondeu assim: "Sabendo que, desde muitos anos, és juiz desta nação, é com plena confiança que falo em minha defesa. 11 Podes verificar que, há apenas doze dias, subi a Jerusalém para adorar a Deus. 12 Nem no Templo, nem nas sinagogas, nem na cidade fui encontrado discutindo com quem quer que fosse ou promovendo tumultos entre o povo. 13 Não podem provar-te aquilo de que agora me acusam.
14 Confesso-te, porém, que sirvo ao Deus de meus pais com plena fé em todas as coisas escritas na Lei e nos Profetas, segundo o Caminho que eles chamam de seita. 15 E tenho a esperança em Deus, que eles também têm, de que haverá uma ressurreição dos justos e pecadores. 16 Por isso procuro ter sempre minha consciência irrepreensível diante de Deus e das pessoas. 17 Depois de muitos anos, vim trazer esmolas aos de minha nação e apresentar minhas oblações. 18 Nestes dias me encontraram no Templo, depois de uma purificação, sem aglomeração de povo nem provocação de motins. 19 Alguns judeus da Ásia, porém, é que deveriam estar diante de ti para me acusarem, se tivesse alguma coisa contra mim. 20 Ou digam estes aqui se acharam em mim algum crime, quando compareci diante do Sinédrio. 21 A não ser que se trate desta única frase que pronunciei de pé no meio deles: por causa da ressurreição dos mortos sou julgado hoje diante de vós".
22 Félix, bem informado sobre esta doutrina, adiou o processo, dizendo: "Quando vier o comandante Lísias, examinarei vossa causa". 23 Mandou que o oficial mantivesse Paulo preso, mas deixando-lhe certa liberdade e permitindo que os seus lhe prestassem serviço.
24 Passados alguns dias, chegou Félix com sua mulher Drusila, que era judia. Mandou vir Paulo e pôs-se a ouvi-lo acerca da fé em Jesus Cristo. 25 Mas quando Paulo falou sobre a justiça, a continência e o juízo futuro, Félix, todo atemorizado, disse: "Por ora podes retirar-te. Na primeira ocasião mandarei chamar-te". 26 Ao mesmo tempo, esperava que Paulo lhe desse algum dinheiro, por isso mandava chamar Paulo com frequência e conversava com ele. 27 Decorridos dois anos, Félix teve por sucessor Pórcio Festo. Querendo, porém, agradar aos judeus, Félix deixou Paulo na prisão.
Não fiz nenhuma intervenção nesse capítulo porque é apenas Lucas contando como foi esses dois anos de reclusão de Paulo. Até a próxima.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Atos 23 - parte 2

Continuando e fechando o capítulo, At 23, 16-35.
16 Mas o filho da irmã de Paulo tomou conhecimento da cilada. Foi à fortaleza e avisou Paulo. 17 Então Paulo chamou o oficial romano e disse: "Leva este jovem ao comandante, porque ele tem alguma coisa a lhe dizer". 18 O oficial o levou ao comandante e disse: "O prisioneiro Paulo me chamou e pediu que te trouxesse este jovem. Ele tem alguma coisa a dizer-te". 19 Tomando-o pela mão, o comandante o levou à parte e lhe perguntou: "O que tens para me comunicar?" 20 Ele respondeu: "Os judeus combinaram pedir-te que amanhã leves Paulo à presença do Sinédrio, alegando que precisam averiguar, com maior exatidão, algumas coisas a seu respeito. 21 Não acredites em nada disso, porque se conjuraram contra ele mais de quarenta homens que se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem beber até matá-lo. Eles já estão preparados, à espera apenas de que lhes conceda o pedido".
22 O comandante despediu o jovem, recomendando-lhe que a ninguém dissesse tê-lo avisado. 23 Depois mandou chamar dois oficiais e ordenou-lhes: "Preparai duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros para irem até Cesareia às nove da noite. 24 Preparai também montaria para Paulo a fim de que seja levado em segurança, para o governador Félix". 25 E escreveu em uma carta com o seguinte teor: 26 "Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, saudações. 27 O homem que te envio estava a ponto de ser morto pelos judeus, mas cheguei com a tropa e e o libertei de suas mãos. Soube, então, que era cidadão romano. 28 Querendo saber por que o acusavam, levei-o perante o Sinédrio deles. 29 Verifiquei que era acusado de questões da Lei deles, sem haver delito algum que merecesse morte ou prisão. 30 Informado de que eles estavam armando uma cilada contra o homem, resolvi enviá-lo com urgência a ti, comunicando também aos acusadores que exponham diante de teu tribunal o que contra ele tiverem".
31 Cumprindo a ordem recebida, os soldados tomaram Paulo e o conduziram de noite até Antipátrida. 32 No dia seguinte, deixaram os cavaleiros seguirem com ele e voltaram para a fortaleza. 33 Assim que chegaram a Cesareia, entregaram a carta ao governador e lhe apresentaram Paulo. 34 Depois de ler a carta, informou-se de que província era Paulo. Ao saber que era da  Cilícia, o governador disse; "Vou conceder-te audiência quando chegarem teus acusadores". Mandou que Paulo fosse guardado no palácio de Herodes.
Não estou comentando muito porque esse capítulo foi dedicado muito a essa questão burocrática dos romanos e quanto a questões de fé dos judeus. Até a próxima.


quinta-feira, 24 de março de 2016

Atos 23 - parte 1

Continuando com Paulo no tribunal, At 23, 1-15.
23 1 Fixando os olhos nos membros do Sinédrio, Paulo disse: "Irmãos, até hoje sempre me tenho comportado diante de Deus com toda a retidão de consciência". 2 O sumo sacerdote Ananias mandou àqueles que estavam a seu lado que lhe batessem na boca. 3 Então Paulo falou: "Deus te ferirá também a ti, parede caiada. Tu estás sentado aí para julgar-me segundo a Lei, e contra a Lei ordenas ferir-me?" 4 Os que estavam a seu lado disseram: "Assim injurias o sumo sacerdote de Deus?" 5 Paulo respondeu: "Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote. Pois está escrito: Não injuriarás o chefe do teu povo". 6 Paulo sabia que o tribunal era composto de saduceus e fariseus e, por isso, falou em voz alta: "Irmãos, sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da esperança e da ressurreição dos mortos".
7 Essas palavras causaram uma discussão entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu. 8 Os saduceus negam a ressurreição e a existência de anjos e espíritos, ao passo que os fariseus acreditam numa e noutra coisa. 9 Houve, então, muita gritaria. Levantaram-se alguns escribas da seita dos fariseus e protestaram energicamente: "Não achamos culpa neste homem. Quem sabe se lhe falou um espírito ou um anjo?" 10 E o tumulto se agravou. Temendo que Paulo fosse linchado, o comandante ordenou que os soldados descessem para retirá-lo do meio deles e o conduzissem à fortaleza. 11 Na noite seguinte, apareceu-lhe o Senhor e lhe disse: "Coragem! Assim como deste testemunho de Mim em Jerusalém, também hás de fazê-lo em Roma".
Transferência para Cesareia. 12 Na manhã seguinte, alguns judeus fizeram uma conspiração e juraram, sob pena de maldição, não comer nem beber enquanto não matassem Paulo. 13 Eram mais de quarenta os conjurados. 14 Eles foram apresentar-se aos sumos sacerdotes e anciãos e lhes disseram: "Juramos sob pena de maldição não comer nada enquanto não matarmos Paulo. 15 Ide, pois, com o Sinédrio propor ao comandante que traga Paulo à vossa presença, alegando que necessitais averiguar, com maior exatidão, algumas coisas a seu respeito. Nós estaremos prontos para matá-lo, antes que se aproxime".
Pessoas mimadas esses judeus e diabólicos. Até a continuação.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Atos 22

Capítulo completo, continuando a saga de Paulo, At 22, 1-30.
22 Paulo faz sua defesa. 1 "Irmãos e pais! Escutai o que tenho a dizer em minha defesa". 2 Ouvindo que falava em língua hebraica, guardaram maior silêncio ainda, e ele prosseguiu: 3 "Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, educado nesta cidade e instruído aos pés de Gamaliel, segundo o rigor da Lei de nossos pais, zeloso pela causa de Deus, como todos vós sois hoje. 4 Persegui até a morte este Caminho, prendi homens e mulheres e os lancei no cárcere. 5 O sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos são testemunha disso. Foi deles que recebi cartas para os irmãos de Damasco, para onde fui com a finalidade de prender os que lá se achassem e trazê-los algemados para Jerusalém, a fim de aqui serem castigados.
6 Ora, quando eu estava a caminho e me aproximava de Damasco, pelo meio-dia, de repente me envolveu uma intensa luz do céu. 7 Cai por terra e ouvi uma voz que me dizia: 'Saulo, Saulo, por que Me persegues?' 8 Eu respondi: 'Quem És, Senhor?' E Ele me disse: 'Sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues'. 9 Os meus companheiros viram a luz mas não ouviram a voz dAquele que me falava. 10 Eu perguntei: 'O que devo fazer, Senhor?' O Senhor me respondeu: 'Levanta-te e entra em Damasco, que ali te será dito o que deves fazer'.
11 Como eu não podia enxergar, por causa da claridade daquela luz, fui guiado pela mão de meus companheiros e cheguei a Damasco. 12 Um certo Ananias, homem piedoso segundo a Lei, bem conceituado entre todos os judeus daquela cidade, 13 veio ter comigo e me disse: 'Saulo, irmão, recupera a vista', e no mesmo instante pude ver de novo. 14 Ele continuou falando: 'O Deus de nossos pais te predestinou para conheceres a Sua vontade, veres o Justo e ouvires de Sua boca. 15 Pois tu serás testemunha diante de todos das coisas que ouviste e viste. 16 E agora, o que estás esperando? Levanta-te, recebe o batismo e purifica-te de teus pecados, invocando o Seu nome'.
17 Então voltei para Jerusalém e, enquanto rezava no Templo, entrei em êxtase. 18 Vi o Senhor que dizia: 'Apressa-te em sair logo de Jerusalém, pois eles não aceitarão teu testemunho a Meu respeito'. 19 Eu respondi: 'Senhor, eles sabem que era eu quem encarcerava e açoitava nas sinagogas aqueles que acreditavam em Ti. 20 E quando era derramado o sangue de Estêvão, Tua testemunha, eu estava presente, de acordo com eles, e guardava as vestes daqueles que o matavam'. 21 Mas Ele me disse: 'Vai, pois quero enviar-te às nações distantes'".
Israel ficou sob a tutela de Pedro, mas Jesus queria que Paulo realizasse a missão de espalhar a boa nova por outras regiões.
Paulo, cidadão romano, é preso. 22 Até esta altura lhe prestaram atenção, mas logo depois levantaram a voz e gritaram: "Fora daqui com este indivíduo! Ele não merece viver". 23 Eles vociferaram, atiravam os mantos e lançavam poeira para o ar. 24 Diante disso, o comandante mandou recolhê-lo à fortaleza e açoitá-lo, a fim de saber por que assim gritava contra ele. 25 Tão logo o amarraram com as correias para açoitá-lo, Paulo disse ao oficial em serviço: "É permitido açoitar um cidadão romano sem julgamento?" 26 Ao ouvir isso, o oficial foi dizer ao comandante: "O que ias fazer? Este homem é cidadão romano". 27 O comandante veio perguntar a Paulo: "Dize-me, tu és cidadão romano?" Ele respondeu: "Sou". 28 Acrescentou o comandante: "Eu adquiri a cidadania por uma grande soma". Paulo respondeu: "Pois eu a tenho por nascimento". 29 Imediatamente se afastaram os que iam torturá-lo. O próprio comandante ficou com medo de tê-lo algemado, ao saber que ele era cidadão romano.
Paulo diante do tribunal. 39 No dia seguinte, querendo saber com mais exatidão do que os judeus o acusavam, mandou tirar-lhe as algemas e ordenou que se reunissem os sumos sacerdotes e todos os membros do Sinédrio. Depois mandou trazer Paulo e o apresentou a eles.
No próximo capítulo a continuação, até a próxima.

terça-feira, 22 de março de 2016

Atos 21 - parte 2

Fechando este capítulo, At 21, 18-40.
18 No dia seguinte, Paulo foi conosco à casa de Tiago, reunindo-se ali com todos os presbíteros. 19 Depois de os saudar, Paulo contou uma por uma as coisas que Deus tinha feito entre os pagãos por seu intermédio. 20 Então eles glorificaram a Deus. Mas lhes disseram: "Vês, irmão, quantos milhares de judeus abraçaram a fé e todos são observantes zelosos da Lei. 21 Mas ouviram dizer que tu ensinas aos judeus da dispersão em geral que se deve renunciar a Moisés, e lhes dizes que não circuncidem seus filhos nem sigam os costumes mosaicos. 22 O que se há de fazer? Certamente saberão de tua chegada. 23 Faze, pois, o que te vamos dizer: Temos aqui quatro homens que fizeram um voto. 24 Leva-os contigo, cumpre com eles os ritos da purificação e paga as despesas para que raspem a cabeça, e assim todos conheceram que é falso  quanto de ti ouviram, mas que continuas observando a Lei. 25 Quanto aos pagãos que creram, já lhes comunicamos por escrito nossa decisão de que se abstenham das carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e da prostituição.
26 No dia seguinte, Paulo tomou consigo esses homens, purificou-se com eles e entrou no Templo, onde anunciou o prazo em que, terminados os dias da purificação, deveria ser apresentada a oferta em favor de cada um deles.
Paulo foi covarde! Talvez, lógico, pelo grande medo porque já sabia até detalhes de como ia sofrer e morrer, mas Paulo foi covarde. E malditos homens que negaram a Igreja em favor da vida de Paulo. Acaso se esqueceram do que Jesus disse? (Mc 8, 34-35)
Paulo é preso no Templo. 27 Quando os sete dias estavam para terminar, os judeus vindos da Ásia viram Paulo no Templo e amotinaram todo o povo. Eles agarraram Paulo e 28 gritavam: "Israelitas, ajudai-nos! Este é o homem que, em toda parte, anda falando a todos contra o povo, contra a Lei e contra este Lugar. Além do mais, introduziu gregos no Templo e profanou este lugar santo".
29 É que tinham visto o efésio Trófimo com ele na cidade e pensavam que Paulo o tivesse levado ao Templo. 30 A cidade inteira se agitou e o povo acorreu de toda parte. Agarraram Paulo e o arrastaram para fora do Templo, cujas portas foram imediatamente fechadas. 31 Como quisessem matá-lo, o comandante da guarnição romana foi avisado de que Jerusalém inteira estava amotinada. 32 Ele tomou imediatamente soldados, pararam de espancar Paulo. 33 Aproximou-se, então, o comandante, prende-o e mandou que pusessem duas correntes; depois perguntou quem era e o que tinha feito. 34 Mas, na multidão, cada um dizia uma coisa. Como não pudesse apurar nada por causa do tumulto, mandou que Paulo fosse recolhido à fortaleza.
35 Ao chegar às escadarias, Paulo foi carregado pelos soldados por causa da violência do povo, 36 pois a multidão o seguia gritando: "Mata-o!Mata-o!" 37 À entrada da fortaleza, Paulo disse ao comandante: "Posso falar contigo?" Ele respondeu: "Falas grego? 38 Por acaso não és o egípcio que há dias promoveu u,a revolução que levou quatro mil guerrilheiros para o deserto?" 39 Paulo respondeu: "Eu sou judeu de Tarso na Cilícia, cidadão de uma cidade de renome. Peço-te que me permitas falar ao povo". 40 Com permissão do comandante, Paulo, de pé no alto das escadarias, fez sinal com a mão para o povo. Logo se fez grande silêncio, e Paulo lhes dirigiu a palavra em língua hebraica:
Que será dita apenas no capítulo seguinte. Até a próxima.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Atos 21 - parte 1

A partir de agora até as férias do blog vamos finalizar Atos dos Apóstolos, Nesse post, At 21, 1-17.
21 Viagem para Jerusalém. 1 Depois de nos separarmos deles, fomos direto à ilha de Cós e, no dia seguinte, a Rodes e dali a Pátara. 2 Encontramos ali um navio, que fazia a travessia para a Fenícia, embarcamos e nos fizemos ao mar. 3 Logo avistamos Chipre, que deixamos à esquerda. Navegamos até a Síria e desembarcamos em Tiro, porque ali o navio tinha de deixar a sua carga. 4 Em Tiro encontramos discípulos com os quais ficamos sete dias. Movidos pelo Espírito, diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém. 5 Passados aqueles dias, partimos. Todos nos acompanharam, com suas mulheres e filhos, até fora da cidade. Ali, postos de joelhos na praia, rezamos, 6 despedimo-nos e subimos ao navio, enquanto eles voltavam para suas casas.
7 Indo de Tiro a Ptolemaida, acabamos nossa navegação e, depois de saudarmos os irmãos, ficamos um dia com eles. 8 No dia seguinte partimos e chegamos a Cesareia. Fomos à casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete diáconos, e ficamos com ele. 9 Ele tinha quatro filhas virgens que profetizavam.
Mais uma polêmica com apócrifos. Primeiro: existe um livro apócrifo bem malfeitinho por aí que está sendo atribuído a Filipe, mas que não existe nada que justifique que seja dele e o único documento que encontraram é de data muito posterior ao que seria o original, ou seja, na minha opinião, até havia um Evangelho segundo Filipe (que seria apóstolo e evangelista), mas não foi encontrado e não temos nenhum acesso a ele. Esse outro livro que se você pesquisar vai ver que são apenas especulações, típico de apócrifo. Vale lembrar que era muito comum que os falsificadores usassem nomes bíblicos já conhecidos para falsificar, vide o livro de Adão e Eva.
10 Como estivéssemos ali há vários dias, desceu da Judeia um profeta chamado Ágabo. 11 Aproximou-se de nós, tomou o cinto de Paulo, amarrou com ele os próprios pés e mãos e disse: "Isto diz o Espírito Santo: Assim será amarrado pelos judeus em Jerusalém o homem a quem pertence este cinto e o entregarão às mãos dos pagãos". 12 Quando ouvimos isso, nós e os irmãos que estavam ali insistimos com ele para que não subisse a Jerusalém. 13 Então Paulo respondeu: "Por que chorais e magoais meu coração? Estou pronto não só para ser atado mas para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus". 14 Como não conseguíssemos convencê-lo, paramos de insistir e dissemos: "Faça-se a vontade do Senhor".
O cinto é uma corda, por isso que é tão longo. Essa atitude final dos discípulos é a que todos devemos tomar. Só Deus sabe o que é melhor, então devemos esquecer um pouco nossas vontades e pedir pela vontade dele.
Paulo e Tiago em Jerusalém. 15 Depois destes dias, terminamos os preparativos e subimos a Jerusalém. 16 Iam conosco também alguns discípulos de Cesareia. Eles nos conduziram à casa de um tal Menasão de Chipre, discípulo antigo, onde nos hospedamos. 17 Quando chegamos a Jerusalém, fomos recebidos com alegria pelos irmãos.
Até a continuação,

sexta-feira, 18 de março de 2016

João 21 - final

Último capítulo do Evangelho, segundo São João, Jo 21, 1-25.
21 Apêndice: Aparição junto ao lago. 1 Depois disso, Jesus tornou a mostrar-Se aos discípulos junto ao mar de Tiberíades. E apareceu assim: 2 Estavam juntos Simão Pedro e Tomé chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3 Simão Pedro disse: "Eu vou pescar". Os outros disseram: "Nós também vamos contigo". Eles saíram e entraram no barco, mas naquela noite não pescaram nada. 4 Chegada a manhã, Jesus estava na praia, mas os discípulos não O reconheceram.
5 Jesus perguntou: "Moços, tendes alguma coisa para comer?" Eles responderam: "Não". 6 Jesus lhes disse: "Lançai a rede `direita do barco e achareis". Lançaram pois a rede, e foi tão grande a quantidade de peixes que não podiam arrastá-la. 7 O discípulo a quem Jesus amava disse então a Pedro: "É o Senhor". Assim que Pedro ouviu que era o Senhor, vestiu a roupa - pois estava nu - e se jogou na água. 8 Os outros discípulos vieram de barco - pois não estavam distantes da terra senão uns cem metros - puxando a rede com os peixes. 9 Assim que desceram à terra, viram brasas acesas e peixes sobre elas, e pão. 10 Jesus lhes disse: "Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora". 11 Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra com cento e cinquenta e três grandes peixes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. 12 Jesus lhes disse: "Vinde comer". Nenhum dos discípulos se atreveu a perguntar-Lhe: "Quem és Tu?", sabendo que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu para eles, e também o peixe. 14 Esta foi a terceira vez que Jesus apareceu aos discípulos, depois de ressuscitado dos mortos.
Dois detalhes interessantes: um que a Igreja, no começo, não estavam entendendo o que era para ser feito, tanto que viviam uma vida normal e outro detalhe é a atitude bizarra de Pedro, muitos a interpretam no sentido figurado, mas em se tratando de Simão Pedro que lemos nos Evangelhos é mais provável que de fato ele tenha vestido a roupa e se jogado ao mar, coisa que não faz sentido algum, mas pra ele fazia, pois era uma forma de se esconder do Divino, pois se sentia pecador.
Pedro é constituído Pastor. 15 Quando acabaram de comer, Jesus disse a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu Me amas mais do que estes?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, Tu sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os Meus cordeiros". 16 Jesus perguntou pela segunda vez: "Simão, filho de João, tu Me amas?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, Tu sabes que eu te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta as Minhas ovelhas". 17 Pela terceira vez Jesus perguntou: "Simão, filho de João, tu Me amas?" Pedro ficou triste por lhe ter perguntado três vezes 'Tu Me amas?' e respondeu: "Senhor, sabes tudo, sabes que eu te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta as Minhas ovelhas. 18 Na verdade Eu te digo: quando eras jovem, tu te vestias para ir aonde querias. Quando envelheceres, estenderá as mãos, e será outro que as amarrará e te levará para onde  não queres". 19 Disse isso para indicar com que morte Simão haveria de glorificar a Deus. Dito isto, acrescentou: "Segue-Me".
A sorte do discípulo amado. 20 Pedro voltou-se a viu atrás de si o discípulo a quem Jesus amava, aquele que na ceia tinha estado ao lado de Jesus e Lhe tinha perguntado: "Senhor, quem é que vai Te entregar?" 21 Pedro perguntou a Jesus: "Senhor, e este? Que será dele?" 22 Jesus respondeu: "O que te importa se eu quero que ele fique até que Eu venha? Segue-Me tu". 23 Por isso espalhou-se entre os irmãos o boato de que aquele discípulo não morreria. Mas Jesus não havia dito: "Não morrerá", e sim: "O que te importa se Eu quero que ele fique até que Eu venha?".
Ou seja, por acaso se Eu quiser que João viva mais de dois mil anos isso não seria da conta de Pedro e nem de ninguém.
24 Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e as escreveu. E sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. 25 Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.
Esse último versículo também é o que encerra todos os Evangelhos, lembrando que o que foi escrito é apenas para termos uma noção de Jesus, mas que se fosse para conter tudo sobre Ele, não se caberia em um livro. Até a próxima, que será a continuação de Atos dos Apóstolos até o final, e depois as férias do blog.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Atos 20 - parte 2

Continuando e fechando o capítulo 20, At 20, 17-38.
17 De Mileto mandou chamar os presbíteros da Igreja de Éfeso. 18 Quando chegaram, disse-lhes: "Vós bem sabeis como me comportei convosco todo o tempo, desde que cheguei à Ásia. 19 Servi o Senhor com toda a humildade, com lágrimas e em meio a provações causadas pelas ciladas dos judeus. 20 Vós sabeis que não tenho ocultado coisa alguma que vos pudesse ser útil. Preguei e vos instruí publicamente e dentro de vossas casas. 21 Insisti com judeus e gregos sobre a conversão para Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. 22 Impelido agora pelo Espírito estou indo para Jerusalém, sem saber o que ali me espera; 23 só sei que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte que me esperam prisões e sofrimentos. 24 Mas não faço caso de minha vida, contanto que termine minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, de anunciar a boa-nova da graça de Deus.
Vejam só como é de fato o caminho do Senhor, e não um caminho que os carismáticos mostram como se só houvesse "flores".
25 Agora sei que já não vereis meu rosto, vós todos por quem passei pregando o reino de Deus. 26 Portanto, hoje posso afirmar-vos que estou de consciência tranquila a vosso respeito, 27 pois não deixei de vos anunciar plenamente o plano de Deus. 28 Olhai por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu responsáveis, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com Seu sangue.
Reparem bem esse versículo: Apenas, não existe outra, a Santa Igreja Católica é a Igreja de Deus, formada pela Paixão de Jesus Cristo, não há nenhuma outra.
29 Sei que, depois de minha partida, virão a vós lobos vorazes que não pouparão o rebanho. 30 E dentre vós mesmos se levantarão homens que ensinarão doutrinas perversas, para arrastar os discípulos consigo.
Não é mesmo, RCC?
31 Vigiai, pois, lembrando-vos de que por três anos, noite e dia, não parei de exortar com lágrimas a cada um de vós. 32 E agora vos recomendo a Deus e à palavra de Sua graça, que pode edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. 33 Não cobiceis prata, ouro ou vestes de ninguém. 34 Sabeis que estas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que me acompanham. 35 Em tudo vos dei exemplo, mostrando-vos que é preciso socorrer os necessitados trabalhando assim e recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: Maior felicidade é dar do que receber".
36 Após estas palavras, ajoelhou-se com todos e rezou. 37 Então todos prorromperam num grande pranto; e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, 38 aflitos, sobretudo por lhes haver dito que não tornariam a ver o seu rosto. E o acompanharam até o navio.
Isso era o que deveria ter sido feito quando Jesus anunciou o mesmo, mas os discípulos não entenderam. Até a próxima.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Atos 20 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, At 20, 1-16.
20 Despedida da Macedônia e Grécia. 1 Logo que cessou o tumulto, Paulo mandou chamar os discípulos. Fez-lhes uma exortação e se despediu, partindo para a Macedônia. 2 Atravessou aquelas regiões, exortou aí longamente os discípulos e chegou à Grécia, 3 onde esteve por três meses. Como os judeus lhe armassem ciladas no momento em que ia embarcar para a Síria, resolveu voltar pela Macedônia. 4 Acompanhavam-no Sópatros de Bereia, filho de Pirro, os tessalonicenses Aristarco e Segundo, Gaio de Derbe, Timóteo, Tíquico e Trófimo da Ásia. 5 Estes foram na frente e nos esperaram em Trôade. 6 Nós outros zarpamos de Filipos só depois da semana da Páscoa. E cinco dias depois os alcançamos em Trôade, onde ficamos uma semana.
Mais uma vez vemos a partir do nome "Timóteo", Lucas usar "nós", pra mim são a mesma pessoa. Incrível como eu não vi em nenhum lugar essa referência que parece cada vez mais clara.
Em Trôade ressuscita um morto. 7 No primeiro dia da semana, estávamos reunidos para partir o pão. Paulo, que ia viajar no dia seguinte, conversava com os discípulos e prolongou a conversa até meia noite. 8 Havia muitas lâmpadas na sala onde estávamos reunidos. 9 Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado no parapeito de uma janela, adormeceu profundamente enquanto Paulo continuava a falar. Vencido pelo sono, caiu do terceiro andar, e o levaram morto. 10 Paulo desceu, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: "Não vos perturbeis. Ele está vivo". 11 Depois subiu, partiu o pão, comeu e prosseguiu a pregação até ao amanhecer. Então partiu. 12 Quanto ao rapaz, levaram-no vivo, com grande consolo de todos.
Despedida em Mileto. 13 Nós tomamos um navio e fomos até Assos, onde devíamos reencontrar Paulo. Ele mesmo assim o havia decidido, preferindo ir por terra. 14 Quando se reuniu a nós em Assos, nós o recebemos a bordo e fomos para Mitilene. 15 No dia seguinte, navegamos de lá, passando em frente de Quios. No terceiro dia, chegamos a Samos e, no outro dia, a Mileto. 16 Paulo resolvera passar ao largo de Éfeso, a fim de não demorar na Ásia. Tinha pressa, pois queria estar em Jerusalém, se possível, no dia de Pentecostes.
Vemos aqui duas características que já estavam fortes na Igreja: a comunhão e a festa de Pentecoste. Obviamente o primeiro é mais importante, mas ainda se demorou um pouco para estar disponível a todos. Até a continuação.

terça-feira, 15 de março de 2016

João 20 - parte 2

Fechando esse belo capítulo, Jo 20, 19-31.
Aparição aos discípulos. 19 Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, estando trancadas as portas do lugar onde estavam os discípulos, por medo dos judeus, Jesus chegou, pôs-Se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". 20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos se alegraram ao ver o Senhor. 21 Jesus disse-lhes de novo: "A paz esteja convosco. Como o Pai Me enviou, assim também Eu vos envio". 22 Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados".
Jesus e Tomé. 24 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor". Mas ele respondeu: "Se eu não vir nas mãos os sinais dos cravos, e não puser o dedo no lugar dos cravos e minha mão no Seu lado, não acreditarei". 26 Oito dias depois, os discípulos estavam outra vez no mesmo lugar, e Tomé com eles. Jesus entrou com as portas fechadas, pôs-Se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". 27 Depois disse a Tomé: "Põe aqui o dedo e olha as Minhas mãos, estende a mão e põe no Meu lado, e não sejas incrédulo mas homem de fé". 28 Tomé respondeu-Lhe: "Meu Senhor e Meu Deus". 29 Jesus lhe disse: "Porque Me viste, acreditaste. Felizes os que não viram e creram".
Ou seja, se fosse nos dias de hoje Tomé seria um dos muitos que tem por aí que acham que Deus não existe apenas porque não O viram. Quanto a ordem, tudo que Jesus disse, acontece. Ele disse pra Tomé por a mão sobre as chagas, e Tomé, aparentemente não O fez, mas isso só aconteceu por causa da segunda ordem, que anulou a primeira (não sejas incrédulo mas homem de fé) e como quem tem fé não precisa tocar, ele (aparentemente) não tocou.
A finalidade do Evangelho. 30 Jesus ainda fez muitos outros sinais na presença dos discípulos, mas não foram escritos neste livro. 31 Estes porém foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em Seu nome.
Assim terminaria o Evangelho, mas acredito eu que alguém tenha pedido para São João relatar mais sobre Jesus, e é isso que ele faz no último capítulo, que é um Apêndice. Até a próxima.

segunda-feira, 14 de março de 2016

João 20 - parte 1

Primeira parte de duas curtinhas desse capítulo, Jo 20, 1-18.
20 O sepulcro vazio. 1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena veio ao sepulcro bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido removida do sepulcro. 2 Então foi correndo até onde estava Simão Pedro e o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: "Tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram".
3 Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao sepulcro. 4 Corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro. 5 Inclinando-se, viu as faixas de linho no seu lugar, mas não entrou. 6 Depois chegou Simão Pedro, entrou no sepulcro e viu as faixas de linho no seu lugar 7 e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus. O sudário não estava com as faixas de linho, mas enrolado num lugar à parte. 8 O outro discípulo que chegou primeiro entrou também, viu e creu. 9 De fato, eles ainda não se haviam dado conta da Escritura, segundo a qual era preciso que Jesus ressuscitasse dos mortos. 10 A seguir, os discípulos voltaram pra casa.
Isso é uma provas essencial favorável a presença do Santo Sudário e da peça de linho do corpo do Senhor.
Aparição a Maria Madalena. 11 Maria ficou do lado de fora, chorando junto ao sepulcro. Enquanto chorava, inclinou-se para o sepulcro 12 e viu dois anjos vestidos de branco, sentados no lugar onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13 Eles perguntaram: "Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Porque levaram o Senhor e não sei onde O puseram". 14 Depois de dizer isso, ela virou-se para trás e viu Jesus que ali estava, mas não O reconheceu. 15 Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Crendo que era o jardineiro, ela disse: "Senhor, se fosse tu que O levaste, dize-me onde O puseste e eu irei buscá-Lo". 16 Respondeu Jesus: "Maria". Ela, virou-se e disse em hebraico: "Rabuni" - que quer dizer Mestre. 17 Jesus disse: "Não Me retenhas porque ainda não subi ao Pai. Vai aos meus irmãos e dize-lhes: Subo para Meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus". 18 Maria Madalena foi anunciar aos discípulos que tinha visto o Senhor. E contou o que Jesus tinha dito.
Durante toda essa parte do capítulo vimos o porquê que Madalena foi a primeira a ver Jesus. Ela foi a primeira a buscar pela sua presença, depois compartilhou o que soube e por fim chorou, demonstrando amor fraterno (v. 16). Quem fez igual ou parecido? Ninguém. Por isso que Jesus se mostrou primeiro a ela. Tinha que ser para alguém para dar a mensagem (v.17), pois era preciso essa mensagem ser repassada antes mesmo dEle se apresentar ao Pai. Até a continuação.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Atos 19 - parte 2

Continuando e fechando o capítulo, At 19, 21-40.
Planos de viagem a Roma. 21 Depois disso, Paulo resolveu ir a Jerusalém, atravessando a Macedônia e a Acaia. "Depois de passar por lá, irei a Roma", dizia ele. 22 Enviou à Macedônia dois de seus auxiliares, Timóteo e Erasto, e ficou mais algum tempo na Ásia.
Pra mim mais uma evidência que Timóteo e Lucas são a mesma pessoa, a forma do versículo 21 deixa claro a proximidade do autor, São Lucas, com Paulo.
Motim dos ourives de Éfeso. 23 Nesta ocasião, ocorreu um grande tumulto a propósito do caminho do Senhor. 24 Um ourives chamado Demétrio, que fazia em prata santuários de Ártemis, dava grandes lucros aos artesãos. 25 Convocou-os juntamente com outros do mesmo ramo e lhes disse: "Senhores, sabeis que nossa riqueza depende deste produção. 26 Mas estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, como em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e arrastado consigo uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem por mãos humanas. 27 Com isso não só a nossa indústria está em perigo de cair em descrédito, como também o templo da grande deusa Ártemis poderá perder o prestígio, vindo a despojar-se de sua majestade, ela que toda a Ásia e o mundo inteiro veneram".
28 Estas palavras os encheram de ira e se puseram a gritar: "Grande é a Ártemis dos efésios". 29 A confusão tomou conta da cidade, e todos juntos correram ao teatro, arrastando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo. 30 Paulo queria entrar no meio do povo, mas os discípulos não o permitiram. 31 Até algumas das altas autoridades da Ásia, que eram seus amigos, enviaram-lhe um recado, pedindo que não se apresentasse no teatro. 32 Todos gritavam ao mesmo tempo, uns uma coisa, outros outra, pois a assembleia era uma balbúrdia, e muitos não sabiam por que se tinham reunido. 33 Nisto, empurrado pelos judeus, destacou-se da multidão Alexandre, que fazia acenos de que desejava falar ao povo. 34 Mas, quando perceberam que ele era um judeu, todos levantaram a voz ao mesmo tempo e gritaram por quase duas horas: "Grande é a Ártemis dos efésios".
35 Finalmente o escrivão da cidade conseguiu acalmar a multidão e disse: "Efésios. quem não sabe que a cidade de Éfeso presta culto à grande Ártemis e à sua estátua caída do céu? 36 Sendo isto incontestável, convém que guardeis a calma e não façais nada com precipitação. 37 Estes homens que aqui trouxestes não são saqueadores do templo nem blasfemadores de nossa deusa. 38 Se Demétrio e os de sua profissão tem alguma queixa contra alguém, há audiências e há procônsules. Recorram à justiça, para defender cada um o seu direito. 39 E se houver outras questões, devem ser tratadas numa assembleia legal. 40 Existe o perigo de sermos acusados de sedição por aquilo que aconteceu hoje, já que não temos motivo algum para justificar esta reunião tumultuada". Com essas palavras ele dissolveu a assembleia.
Todo o tumulto, fora da lei, era por causa da influência do catolicismo na falta de investimento a cultura de deuses pagãos. Até a próxima.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Atos 19 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, At 19, 1-20.
19 Paulo em Éfeso. 1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a Éfeso, onde encontrou alguns discípulos. 2 Perguntou-lhes: "Recebestes o Espírito Santo quando abraçaste a fé?" Responderam eles: "Não, nem sequer ouvimos falar que há um Espírito Santo". 3 "Então que batismo recebestes?" Eles disseram: "O batismo de João". 4 E Paulo explicou: "João batizou com o batismo de conversão, dizendo ao povo que cresse nAquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus". 5 Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 Paulo lhes impôs as mãos, e o Espírito Santo desceu sobre eles. Eles começaram a falar em línguas e a profetizar. 7 Eram, ao todo, uns doze homens.
8 Paulo entrou na sinagoga e falou com liberdade durante três meses, discutindo e procurando convencê-los sobre o reino de Deus. 9 Mas quando alguns endurecidos e incrédulos começaram a maldizer o caminho do Senhor diante do povo, ele se retirou, levou consigo os discípulos e pregou todos os dias na escola de um homem chamado Tirano. 10 Isso durou dois anos, de maneira que todos os habitantes da Ásia, judeus e gregos, puderam ouvir a palavra do Senhor.
Os exorcistas judeus. 11 Deus realizava, por meio de Paulo, milagres extraordinários. 12 Bastava aplicar aos enfermos lenços e aventais, que lhe haviam tocado o corpo, para que desaparecessem as enfermidades e saíssem os espíritos malignos. 13 Até alguns exorcistas judeus ambulantes tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre aqueles que tinham espíritos malignos e diziam: "Esconjuro-vos por Jesus, que Paulo prega". 14 Eram os sete filhos de Cevas, um sumo sacerdote judeu, que agiam assim. 15 Mas o espírito maligno respondeu-lhes: "Conheço Jesus e sei quem é Paulo. Mas vós, quem sois?" 16 E o homem possuído do espírito maligno atirou-se sobre eles, apoderou-se de dois e os maltratou de tal maneira que, nus e feridos, tiveram de fugir daquela casa.
Muitas pessoas procuram na internet quanto ao assunto exorcismo, eis aqui um relato de que apenas representantes oficiais de Deus podem fazer. Bem verdade que, antes da vinda de Jesus, isso cabia aos judeus, mas somente depois que Jesus veio, isso ficou com os católicos.
17 Este caso tornou-se conhecido de todos os gregos e judeus de Éfeso, todos ficaram com muito medo e o nome do Senhor Jesus foi glorificado. 18 Muitos dos que receberam a fé vinham confessar publicamente suas práticas supersticiosas. 19 E muitos dos que tinham exercido artes mágicas traziam seus livros e os queimavam diante de todos, chegando a calcular-se o valor em cinquenta mil moedas de prata.
Os demônios fazem isso: uma mulher aqui perto de casa, segundo relato dela, já obteve encontros (indesejados) com eles, que jogavam na cara seus pecados de infância que eram também relativos a superstições. Portanto, devemos nos livrar de todo e qualquer hábito de outras religiões, especialmente umbanda, e coisas relacionadas também a magia. Vejam que naquele tempo as pessoas já faziam mágicas, e viram que aquelas mágicas eram coisas do diabo e queimaram os livros pra aquela praga não se espalhar. Outro caso, pra quem quiser se aprofundar, vejam São Cipriano.
20 Assim a palavra do Senhor ia crescendo e se firmando com grande poder.
Até a continuação.

quarta-feira, 9 de março de 2016

João 19 - parte 3

Fechando o capítulo, Jo 19, 28-42.
A morte de Jesus. 28 Em seguida, sabendo que tudo estava consumado e para se cumprir plenamente a Escritura, Jesus disse: "Tenho sede". 29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados fixaram uma esponja embebida em vinagre numa vara de hissopo e lhe aproximaram da boca. 30 Depois de provar o vinagre, Jesus disse: "Tudo está consumado". E, inclinando a cabeça, entregou o Espírito.
O sangue e a água. 31 Os judeus pediram a Pilatos que quebrassem as pernas dos crucificados e fossem retirados. Assim o fizeram porque já era a tarde de sexta-feira e não queriam que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, por ser aquele sábado particularmente solene. 32 Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro que tinham sido crucificados com Ele. 33 Quando chegaram, porém, a Jesus e viram que estava morto, não Lhe quebraram as pernas, 34 mas um dos soldados transpassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35 Quem O viu deu testemunho, e o seu testemunho é digno de fé. Sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. 36 Assim aconteceu para que se cumprisse a Escritura: Não lhe quebrareis osso algum. 37 E outra Escritura diz também: Olharão para aquele a quem transpassaram.
Esses aspectos diferentes de uma crucificação comum provam que Ele era (é) o Cristo. As passagens são de Ex 12, 46; Nm 9, 12; Sl 34, 21 e Nm 21, 9; Zc 12, 10.
O sepultamento. 38 Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, embora em segredo porque tinha medo dos judeus, pediu a Pilatos que lhe permitisse retirar o corpo de Jesus. Pilatos lhe permitiu. Então ele veio e retirou o corpo. 39 Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido encontrar-se com Jesus de noite, e trouxe uns trinta quilos de uma mistura de mirra e aloés. 40 Eles tiraram o corpo de Jesus e O envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar entre os judeus. 41 No local onde Jesus tinha sido crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda tinha sido depositado. 42 Como o sepulcro estivesse próximo e ia começar o sábado dos judeus, foi ali que puseram Jesus.
E assim termina esse capítulo. Até a próxima.

terça-feira, 8 de março de 2016

João 19 - parte 2

Continuando a Paixão de nosso Senhor, Jo 19, 16(cont.)-27.
A crucifixão de Jesus. Levaram então Jesus consigo. 17 Jesus saiu carregando a cruz para o lugar chamado Caveira, em hebraico Gólgota. 18 Ali O crucificaram, juntamente com outros dois, um de cada lado e Jesus no meio. 19 Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo no alto da cruz. Estava escrito: Jesus Nazareno, o rei dos judeus. 20 Muitos judeus leram o letreiro, porque ficava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado, e o letreiro estava escrito em hebraico, grego e latim.
21 Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: "Não deves escrever: 'o rei dos judeus', mas que Ele disse: 'eu sou o rei dos judeus'". 22 Pilatos respondeu: "O que escrevi, está escrito". 23 Depois de crucificar Jesus, os soldados tomaram as vestes dEle e dividiram-na em quatro partes, uma para cada um. Tomaram também a túnica; era uma túnica sem costura, tecida toda de alto a baixo. 24 Os soldados disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-la, mas vamos lançar a sorte para ver de quem será", para que se cumprisse a Escritura: Repartiram entre si minhas vestes e sobre a túnica lançaram a sorte. Foi o que os soldados fizeram.
Pilatos tinha mais fé do que os judeus, isso eu considero particularmente vergonhoso. Quanto aos soldados, a prática de rasgar as vestes e dividir entre eles era comum, como se fosse troféu.
25 Junto à cruz de Jesus estavam de pé Sua mãe, a irmã de Sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena. 26 Vendo a mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, Jesus disse para a mãe: "Mulher, aí está o teu filho". 27 Depois disse para o discípulo: "Aí está a tua mãe". E desde aquela hora o discípulo tomou-a sob seus cuidados.
Mais uma vez a palavra irmão (irmã). Se fosse realmente irmã, João teria dito "a Sua tia". Mas o mais importante está aí ao final: Jesus deu ao discípulo mais amado, ou seja, a todos os seus, Sua mãe, para interceder por nós. Disse também como forma de não terem a atenção da dor naquele momento todo em si, ou seja, até quando está na cruz, Jesus nos conforta. Imagine agora, na Sua glória?! Até a continuação.

segunda-feira, 7 de março de 2016

João 19 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, Jo 19, 1-16.
19 1 Pilatos mandou então flagelar Jesus. 2 Os soldados teceram uma coroa de espinhos, que puseram em sua cabeça e cobriram-No com um manto de púrpura. 3 Aproximavam-se dEle e diziam: "Salve, rei dos judeus", e Lhe davam bofetadas. 4 Pilatos saiu mais uma vez e lhes disse: "Vede! Eu O estou trazendo para fora diante de vós, para que saibais que não encontro nEle nenhum crime". 5 Apareceu então Jesus trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: "Eis O homem"! 6 Quando O viram, os sumos sacerdotes e os guardas gritaram: "Crucifica-O, crucifica-O"! Pilatos lhes disse: "Tomai-O vós e crucificai-O, pois não encontro nEle crime algum". 7 Os judeus responderam: "Nós temos uma Lei e, segundo a Lei, Ele deve morrer porque se fez filho de Deus".
Essa Lei era por conta de quem blasfemasse (Lv 24, 16).
8 Ao ouvir essas palavras Pilatos ficou com mais medo ainda. 9 Entrou novamente no palácio e perguntou a Jesus: "Donde és Tu?" Jesus não lhe deu resposta. 10 Disse-Lhe então Pilatos: "Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para Te soltar e poder para Te crucificar?" 11 Jesus lhes respondeu: "Não terias nenhum poder sobre Mim se não te fosse dado do alto. Por isso, quem Me entregou a ti tem pecado maior".
Nessa passagem vemos claramente que os pecados possuem níveis de mais altos ou mais baixos. E também pra nos mostrar que qualquer coisa boa que aconteceu na nossa vida não temos nada com isso, foi Deus que nos permitiu ter, e quando não temos foi porque faltamos com Deus.
12 Desde então Pilatos procurava soltá-Lo. Mas os judeus gritavam: "Se O soltas, não és amigo de César, porque quem se faz rei se declara contra César".
Na época era só dizer que era contra César que a pessoa já morria. Pilatos tinha mais fé em Jesus do que qualquer judeuzinho dali.
13 Quando Pilatos ouviu essas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento de pedra, em hebraico Gábata. 14 Era véspera de Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: "Aqui está vosso Rei"! 15 Mas eles gritaram: "Fora com Ele! Crucificai-O!" Pilatos perguntou: "Vou crucificar o vosso Rei?" Os sumos sacerdotes responderam: "Nós não temos outro rei senão César". 16 Então Pilatos O entregou a eles para que fosse crucificado.
Dividimos em três partes curtinhas pra buscar aproveitar o máximo de informações deste importante capítulo. Até a continuação.

sábado, 5 de março de 2016

Atos 18 - parte 2

Fechando o capítulo, At 18, 18-28.
Retorno a Antioquia. 18 Depois de ficar ali mais algum tempo, Paulo despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria com Priscila e Áquila. Antes, porém, cortou o cabelo em Cencreia, por causa de um voto que tinha feito. 19 Chegaram a Éfeso, onde Paulo os deixou. Entrou na sinagoga e começou a falar aos judeus. 20 Pediram-lhe que ficasse com eles por mais tempo, mas ele não quis. 21 Ao despedir-se, disse-lhes: "Eu voltarei, se Deus quiser". Partiu de Éfeso 22 e viajou até Cesareia. Subiu a Jerusalém para saudar a Igreja e desceu para Antioquia.
Atividade de Apolo em Éfeso. 23 Tendo permanecido ali algum tempo, partiu e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, confirmando na fé todos os discípulos.
Aqui vemos um detalhe importante para nós católicos: a confirmação (crisma).
24 Chegou a Éfeso um judeu, de nome Apolo. Era natural de Alexandria, homem eloquente e bom conhecedor das Escrituras. 25 Fora instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão sobre Jesus, embora conhecesse apenas o batismo de João. 26 Começou a falar com muita convicção na sinagoga. Priscila e Áquila, que o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram mais profundamente o caminho de Deus. 27 Como ele quisesse ir para a Acaia, os irmãos o animaram e escrevera, aos discípulos que o recebessem. Quando ali chegou, foi pela graça de Deus de muito proveito para os fiéis. 28 De fato, com grande persuasão, refutava em público os judeus, demonstrando-lhes pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.
Desde aquele momento já se era provado, biblicamente, que Jesus era o Cristo, mas ainda há quem não queira acreditar. Até a próxima.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Atos 18 - parte 1

Subdividimos em duas partes curtinhas, a primeira vamos de At 18, 1-17.
18 Paulo funda a igreja de Corinto. 1 Depois disso, Paulo retirou-se de Atenas e foi para Corinto. 2 Ali encontrou um judeu chamado Áquila, originário do Ponto. Ele acabara de chegar da Itália com Priscila, sua mulher, por causa do decreto de Cláudio que obrigava todos os judeus a saírem de Roma. Paulo os procurou 3 e, como fosse do mesmo ofício que eles - eram fabricantes de tendas - ficou trabalhando na casa deles. 4 Todos os sábados discutia na sinagoga, persuadindo judeus e gregos.
5 Logo, porém, que Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo se entregou todo à pregação da palavra, defendendo diante dos judeus que Jesus era o Cristo. 6 Mas, por causa da oposição e das blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e lhes disse: "Sobre vós pesa a responsabilidade do que acontecer. Eu sou inocente. A partir de agora vou dirigir-me aos pagãos". 7 Saiu dali e foi para a casa de um convertido ao judaísmo de nome Tício Justo, que morava perto da sinagoga.
8 Entretanto Crispo, chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com todos os de sua casa. Muitos coríntios que ouviam Paulo também acreditaram e foram batizados. 9 Certa noite, o Senhor disse a Paulo numa visão: "Não temas, fala e não te cales, 10 porque Eu estou contigo. Ninguém se aproximará de ti para fazer-te o mal, pois Eu tenho um povo numeroso nesta cidade". 11 Paulo demorou-se lá um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
12 Quando Galião era procônsul da Acaia, todos os judeus levantaram-se unânimes contra Paulo e o levaram ao tribunal, 13 dizendo: "Este homem instiga os ouvintes a prestar culto a Deus de modo contrário a Lei". 14 Quando Paulo ia falar, Galião disse aos judeus: "Se o caso fosse de injustiça ou de crime hediondo, seria razoável que eu vos atendesse. 15 Mas como são questões de doutrina, de nomes e de vossa Lei, tratai vós mesmo disso. Não quero ser juiz dessas coisas". 16 E os pôs para fora do tribunal. 17 Então eles todos se atiraram sobre Sóstenes, chefe da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal, sem que Galião fizesse o menor caso.
A forma como os judeus agem sempre juntos e de más intenções, nunca vi igual, parece uma possessão coletiva das mais graves. E Galião fez certo em não se meter em picuinhas de judeus. Até a próxima.

quinta-feira, 3 de março de 2016

João 18 - parte 2

Fechando o capítulo Jo 18, 19-40.
Jesus perante caifás. 19 O sumo sacerdote perguntou a Jesus sobre os discípulos e Sua doutrina. 20 Jesus lhe respondeu: "Falei publicamente ao mundo. Eu sempre ensinei na sinagoga e no Templo, onde se reúnem todos os judeus. Nada falei escondido. 21 Por que Me perguntas? Pergunta aos que Me ouviram o que foi que lhes disse; eles devem saber do que lhes falei". 22 A estas palavras, um dos guardas a Seu lado deu-Lhe uma bofetada e disse: " É assim que respondes ao sumo sacerdote?" 23 Jesus respondeu: "Se falei mal, mostra-Me em quê; mas se falei bem, por que Me bates?" 24 Então Anás mandou Jesus amarrado a Caifás, o sumo sacerdote.
Pedro nega novamente Jesus. 25 Simão Pedro estava no pátio, de pé, aquecendo-se. Perguntaram-lhe: "Não és também tu um discípulo dEle?" Pedro negou: "Não sou". 26 Um empregado do sumo sacerdote, parente daquele de quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: "Eu não te vi com Ele no jardim?" 27 Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.
São João não conseguiu acompanhar Jesus até Caifás, mas de lá ele foi levado à Pôncio Pilatos.
Jesus diante de Pilatos. 28 Da casa de Caifás levaram Jesus para o palácio do governador. Era de manhã. Os judeus não entraram no palácio para não se contaminarem e, assim, poderem comer a Ceia da Páscoa. 29 Pilatos saiu para fora e lhes perguntou: "Que acusação trazeis contra Este homem?" 30 Em resposta disseram: "Se Este homem não fosse malfeitor, não O teríamos entregue a ti", 31 Pilatos disse-lhes: "Tomai-O vós e julgai-O segundo a vossa Lei". Os judeus responderam: "Não nos é permitido matar ninguém". 32 E isso foi assim para cumprir-se a palavra que Jesus havia dito para indicar de que morte devia morrer.
Os judeus já mataram muita gente, mas crucificação era um ato do império romano, super brutal que fazia com que qualquer povo se submetesse à eles.
33 Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e Lhe perguntou: "És Tu o rei dos judeus?" 34 Jesus respondeu: "Perguntas por ti mesmo ou foram os outros que te disseram isto de Mim?" 35 Pilatos disse: "Por acaso eu sou um judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes Te entregaram a mim: o que fizeste?" 36 Jesus respondeu: "Meu reino não é deste mundo. Se fosse deste mundo, os meus ministros teriam lutado para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o Meu reino não é daqui". 37 Pilatos disse-Lhe então: "Logo, Tu és rei?" Jesus respondeu: "Tu o dizes: Eu Sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a Minha voz". 38 Pilatos perguntou: "O que é a verdade?"
Jesus é condenado a morte. Dito isto, Pilatos saiu de novo ao encontro dos judeus e lhes disse: "Não encontro nEle nenhum crime. 39 Entretanto, há um costume entre vós que Eu solte um preso por ocasião da Páscoa. Quereis que vos solte o rei dos judeus?" 40 Então gritaram novamente: "Não este, e sim Barrabás". Barrabás era um assaltante.
Os judeus eram que nem é hoje os "direitos humanos", pelo visto. Até a próxima.

quarta-feira, 2 de março de 2016

João 18 - parte 1

Nesta parte vamos de Jo 18, 1-18
18 A prisão de Jesus. 1 Dito isto, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Ali havia um jardim, onde Jesus entrou com os discípulos. 2 Judas, que havia de traí-Lo, também conhecia o lugar, porque muitas vezes Jesus se reunia lá com os discípulos. 3 Judas tomou um pelotão de soldados e alguns guardas, cedidos pelos sumos sacerdotes e fariseus, e dirigiu-se para lá com lanternas, tochas e armas. 4 Ciente de tudo o que Lhe ia acontecer, Jesus foi ao encontro deles e perguntou: "A quem procurais?". 5 Eles responderam: "A Jesus de Nazaré". Jesus disse: "Sou Eu". Judas, o traidor, estava com eles. 6 Quando Jesus disse 'Sou Eu', eles recuaram e caíram por terra.
O lado divino de Jesus pesou nesse momento e os homens retrocederam.
7 Perguntou-lhes pela segunda vez: "A quem procurais?" Eles responderam: "A Jesus de Nazaré". 8 Jesus falou: "Já vos disse que Sou Eu. Se é a Mim que procurais, deixai que estes se retirem". 9 Assim devia cumprir-se a palavra que Ele havia dito: "Ninguém se perdeu daqueles que Me deste". 10 Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou-a e feriu o escravo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. O escravo se chamava Malco. 11 Jesus porém disse a Pedro: "Põe a espada na bainha. Será que não devo beber o cálice que o Pai Me deu?"
Jesus na casa de Anás. 12 Então o pelotão de soldados, o comandante e os guardas judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13 Conduziram-No primeiro a Anás, por ser sogro de Caifás, sumo sacerdote daquele ano. 14 Caifás foi quem tinha aconselhado os judeus: "É melhor que um só homem morra pelo povo".
Pedro nega Jesus. 15 Simão Pedro e outro discípulo acompanhavam Jesus. Este outro discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio. 16 Mas Pedro ficou fora, perto da porta. Saiu então o discípulo conhecido do sumo sacerdote, falou com a porteira e fez entrar Pedro. 17 A criada que tomava conta da porta perguntou a Pedro: "Não és também tu um discípulo deste homem?" Pedro respondeu: "Não sou". 18 Os escravos e os guardas haviam acendido uma fogueira por causa do frio e estavam se aquecendo. Pedro também estava com eles, de pé, aquecendo-se.
Era José de Arimateia, este discípulo. Até a continuação.

terça-feira, 1 de março de 2016

Atos 17 - parte 2

Continuando e fechando o capítulo, At 17, 16-34.
Paulo em Atenas. 16 Enquanto Paulo os esperava em Atenas, seu espírito se enchia de amargura, vendo a cidade cheia de ídolos. 17 Discutia na sinagoga com judeus, com convertidos ao judaísmo e diariamente na praça com os que ali vinham. 18 Até alguns filósofos epicureus e estóicos discutiam com ele. Algumas pessoas diziam: "O que está querendo dizer este tagarela?" Outras respondiam: "Parece ser pregador de divindades estrangeiras" - porque ele anunciava Jesus e a ressurreição. 19 Tomaram-no consigo e o levaram ao Areópago, perguntando-lhe: "Podemos saber que nova doutrina é essa que ensinas? 20 É muito estranho o que nos trazes aos ouvidos. Queremos saber o que pretende dizer com tais coisas". 21 Todos os atenienses e os forasteiros ali residentes não se ocupavam de outra coisa senão de ouvir e contar as últimas novidades.
Como Atenas era livre de roma, não faziam lá qualquer alarde quanto a César, mas o levaram para este lugar para o interrogar. Os judeus, tão bonzinhos, nunca se incomodaram com a presença de estatuetas demoníacas.
 22 De pé no centro do Areópago, Paulo falou: "Atenienses, vejo que sois extraordinariamente religiosos em tudo. 23 Ao passar pela cidade e contemplar os objetos de vosso culto, achei até um altar em que está escrito: 'Para o deus desconhecido'. Pois bem, aquele que venerais sem conhecer, é esse que vos anuncio. 24 O Deus que fez o mundo e todas as coisas que nele existem. Sendo o Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos de homens, 25 nem por mãos humanas é servido, como se necessitasse de alguma coisa aquele que dá a todos a vida, o alento e todas as coisas. 26 De um só fez nascer todo o gênero humano, para povoar toda a face da terra. Estabeleceu para os povos os tempos e os limites de sua habitação, 27 tudo para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-Lo mesmo às apalpadelas. Pois não está longe de nenhum de nós. 28 É nEle que vivemos, nos movemos e existimos, como alguns de vossos poetas disseram: "Porque somos também de sua raça".
29 Sendo , pois, da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro ou à prata ou à pedra, obra da arte e do talento humanos. 30 Sem levar em conta os tempos da ignorância, Deus convida agora a todos em toda a parte a se converterem. 31 Com efeito, ele fixou um dia em que julgará o mundo com justiça por meio de um homem que ele escolheu, dando a todos por garantia o fato de tê-Lo ressuscitado dos mortos".
Paulo não explicou bem, mas teve de falar o necessário para aquele povo de mente confusa, sabemos que Jesus é mais que um homem.
32 Quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns zombavam e outros diziam: "A este respeito te ouviremos noutra ocasião". 33 Assim Paulo saiu do meio deles. 34 Alguns, no entanto, se juntaram a ele e creram. Entre eles estavam Dionísio Areopagita e uma mulher, de nome Dâmaris, e mais algumas pessoas.
Até a próxima.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Atos 17 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, At 17, 1-15.
17 Dificuldades em Tessalônica. 1 Passaram por Anfípolis e Apolônia e chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. 2 Como era seu costume, Paulo dirigiu-se para lá e, por três sábados, discutiu com eles, com base nas Escrituras. 3 Explicava e demonstrava que Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos. E dizia: "Este Cristo, que vos anuncio, é Jesus". 4 Alguns se deixavam convencer e se juntaram a Paulo e Silas, e com eles uma grande multidão de gregos convertidos ao judaísmo bem como muitas mulheres da alta sociedade.
5 Movidos de inveja, os judeus reuniram alguns vagabundos de péssimo caráter e promoveram um motim na cidade. Foram à casa de Jasão procurar os apóstolos para apresentá-los ao povo. 6 Como não os encontrassem, arrastaram Jasão e alguns irmãos à presença das autoridades da cidade, gritando: "Estes são os que andam perturbando o mundo inteiro. Ao chegarem aqui, foram hospedados por Jasão. 7 Todos eles agem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus". 8 Ao ouvir isso, o povo e as autoridades da cidade ficaram agitados. 9 Mas, depois de receberem fiança de Jasão e dos outros, soltaram-nos.
Mais uma vez Lucas indica que estava no meio deles, junto com esse outro discípulo Jasão.
10 Naquela mesma noite, os irmãos encaminharam Paulo e Silas para Bereia. Quando lá chegaram, dirigiram-se para a sinagoga dos judeus. 11 Estes eram de sentimentos mais nobres do que os de Tessalônica. Receberam a palavra com muito interesse, consultando diariamente as Escrituras, para ver se tudo está certo. 12 Muitos aceitaram a fé, junto com mulheres gregas de destaque na sociedade e não pouco homens. 13 Quando, porém, os judeus de Tessalônica souberam que também em Bereia Paulo anunciava a palavra de Deus, foram para lá agitar e revoltar o povo. 14 Imediatamente os irmãos fizeram Paulo tomar o caminho do mar, mas Silas e Timóteo permaneceram ali. 15 Os que acompanhavam Paulo levaram-no até Atenas. Depois voltaram com ordens para que Silas e Timóteo fossem ter com Paulo o mais cedo possível.
A que ponto chega a inveja dos judeus, não só por um pensamento novo, como também por perderem o controle financeiro e ideológico do povo. Mas a palavra de Deus estava para dar a verdade e a liberdade para o mundo.Até a continuação.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

João 17

Capítulo completo do Evangelho, segundo São João, Jo 17, 1-26.
17 A oração de Jesus. 1 Jesus disse estas coisas e depois, levantando os olhos para o céu, acrescentou: "Pai, é chegada a hora. Glorifica o Teu Filho, para que o Filho Te glorifique a Ti. 2 Pois Lhe conferiste poder sobre toda criatura humana, para que dê a vida eterna a todos aqueles que Lhe deste. 3 Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste. 4 Eu Te glorifiquei na terra. Terminei a obra que Me deste para fazer. 5 E agora, Pai, glorifica-Me junto a Ti, com a glória que tive contigo antes que o mundo fosse criado.
6 Revelei Teu nome àqueles que do mundo Me deste. Eram Teus e Tu os deste a Mim; e eles guardaram a Tua palavra. 7 Agora reconheceram que todas as coisas que Me deste procedem de Ti, 8 porque lhes transmiti as palavras que Me confiaste e eles As receberam; reconheceram verdadeiramente que saí de junto de Ti e creram que Me enviaste. 9 Por eles é que Eu rogo. Não rogo pelo mundo mas pelos que Me deste, porque são Teus. 10 Pois tudo o que é Meu é Teu, e tudo o que é Teu é Meu. Neles Sou glorificado. 11 Já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, enquanto Eu vou para junto de Ti. Pai santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um como Nós. 12 Enquanto Estava com eles, Eu conservava em Teu nome aqueles que Me deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu a não ser o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. 13 Mas agora Vou para junto de Ti, e falo estas coisas no mundo para que eles compartilhem de Minha alegria plenamente. 14 Dei-lhes a Tua palavra, e o mundo os odiou porque não são do mundo, como também Eu não sou do mundo. 15 Não estou pedindo que os tires do mundo, mas que os guarde do mal. 16 Eles não são do mundo, como Eu também não Sou do mundo. 17 Consagra-os na verdade: a Tua palavra é verdade. 18 Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. 19 Em favor deles Eu mesmo Me consagro, para que também eles sejam consagrados na verdade.
Essa passagem, acho eu, que foi a que mais senti o amor de Deus. Glorificado seja Jesus Cristo, o Senhor.
20 Não rogo apenas por eles mas por todos aqueles que acreditem em Mim pela Sua palavra, 21 Que todos sejam um como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, para que eles estejam em Nós, e o mundo creia que Tu Me enviaste. 22 Dei-lhes a glória que Tu Me deste, a fim de que sejam um como nós somos um. 23 Eu neles e Tu em Mim, para que sejam perfeitos na unidade, e o mundo conheça que Tu Me enviaste e que os amaste, como amaste a Mim. 24 Pai, quero que os que Me deste estejam também coMigo onde Eu estiver, para que vejam esta Minha glória que Me deste, porque Me amaste antas da criação do mundo. 25 Pai justo, mesmo se o mundo não Te conheceu, Eu Te conheci, e estes conheceram que Tu Me enviaste. 26 Eu lhes fiz conhecer o Teu nome e ainda O farei conhecido, para que o amor com que Me amaste esteja neles, e Eu neles".
Esse é o testemunho de amor de Jesus para conosco. Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio agora e sempre, amém. Até a próxima.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Atos 16 - parte 2

Fechando o capítulo, após Paulo expulsar o demônio de uma escrava que usava os conhecimentos para dar lucro aos patrões, At 16, 19-40.
19 Quando os patrões viram que assim havia desaparecido a esperança do lucro, agarraram Paulo e Silas e os arrastaram atá a praça pública, diante das autoridades. 20 Apresentaram-nos aos oficiais romanos e disseram: "Estes homens espalham a desordem em nossa cidade porque, sendo judeus, 21 pregam costumes que a nós romanos não é permitido aceitar nem praticar". 22 Toda a multidão se juntou contra eles. Os oficiais mandaram arrancar-lhes as roupas e açoitá-los com caras. 23 Depois de lhes terem causado muitos ferimentos, meteram-nos no cárcere e mandaram que o carcereiro os guardasse com segurança. 24 Recebendo tal ordem, ele os meteu nos portões do cárcere e lhes prendeu os pés ao cepo.
25 Por volta da meia noite, Paulo e Silas, em oração, louvavam a Deus, e os outros presos os escutavam. 26 De repente houve um terremoto tão grande que até os fundamentos do cárcere ficaram abalados. Imediatamente se abriram todas as portas e se soltaram as correntes de todos. 27 O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas do cárcere, supôs que os presos haviam fugido. Tirou a espada e ia matar-se. 28 Mas Paulo gritou em voz alta: "Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui". 29 Então o carcereiro pediu uma lanterna, entrou no cárcere e se lançou trêmulo aos pés de Paulo e Silas. 30 Depois conduziu-os para fora e perguntou: "Senhores, o que devo fazer para me salvar?". 31 Eles responderam: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família". 32 Anunciaram a palavra do Senhor a ele e a todos os de sua casa. 33 E naquela hora da noite ele cuidou deles, lavou-lhes as feridas e, em seguida, foi batizado com todos os seus. 34 Depois os fez subir à sua casa, pôs-lhes a mesa e se alegrou com toda a família por ter crido em Deus.
O carcereiro viu o grande mal que ia fazer a sua alma e se converteu antes da morte.
35 Ao amanhecer, os oficiais mandaram os policiais dizer ao carcereiro: "Põe em liberdade estes homens". 36 O carcereiro foi a Paulo e disse: "Os oficiais romanos mandaram soltar-vos. Saí, portanto, e ide em paz". 37 Mas Paulo disse aos policiais:"Sem nenhum julgamento nos açoitaram publicamente a nós que somos todos cidadãos romanos, e nos meteram no cárcere, e agora nos querem despachar em segredo? Não será assim. Que venham e nos tirem pessoalmente daqui". 38 Os policiais comunicaram estas palavras aos oficiais romanos. Eles ficaram com medo ao ouvir que eram romanos. 39 Vieram apresentar-lhes desculpas; depois libertaram-nos e pediram que abandonassem a cidade. 40 Paulo e Silas saíram do cárcere e foram à casa de Lídia e, depois de verem e confortarem os irmãos, partiram.
Termina assim esse capítulo. Até a próxima.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Atos 16 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, At 16, 1-18. Continuando a viagem de Paulo e Silas.
16 Timóteo com Paulo e Silas. 1 Chegou também a Derbe e Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia convertida e de pai grego, 2 bem conceituado entre os irmãos de Listra e de Icônio. 3 Paulo resolveu levá-lo consigo mas antes o circuncidou por causa dos judeus daqueles lugares, pois todos sabiam que o pai era grego. 4 Nas cidades por onde passavam, Paulo e Silas transmitiam aos irmãos os decretos dados pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém, recomendando-lhes que fossem observados. 5 Assim as Igrejas era fortalecidas na fé e cresciam em número de dia para dia.
Lucas usa o termo decreto, o que mostra que desde sua origem a Igreja tinha dogmas, e que eles não devem ser retirados.
Paulo, chamado à Macedônia. 6 Impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra de Deus na Ásia, atravessaram a Frígia e a província da Galácia. 7 Chegaram perto da Mísia e queriam dirigir-se para a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. 8 Atravessaram então a Mísia e desceram para Trôade. 9 De noite Paulo teve uma visão. Um homem da Macedônia se apresentou diante dele e pediu-lhe: "Passa para a Macedônia e vem ajudar-nos". 10 Depois da visão, procuramos partir logo para a Macedônia, convencidos de que Deus nos chamava para anunciar-lhes a boa-nova.
Reparem que agora São Lucas muda o verbo, e passa a admitir sua presença com eles. Desconfio que ele tenha usado Timóteo (Paulo = Saulo; Dídimo = Tomé. Teríamos Timóteo = Lucas), como o seu nome cristão. Timóteo e Lucas sempre foram considerados duas pessoas diferentes, mas essa passagem só nos diz que: ou eram a mesma pessoa ou Lucas estava com Timóteo, mas não citou diretamente.
11 Embarcamos em Trôade e fomos diretamente para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. 12 Dali nos dirigimos para Filipos, que é a principal cidade desta parte da Macedônia, e colônia romana. Lá passamos alguns dias. 13 No sábado saímos para fora das muralhas, junto ao rio, onde pensávamos haver um lugar para a oração. Ali nos sentamos e falamos com as mulheres que se achavam reunidas. 14 Uma mulher chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira e temente a Deus, escultava-nos com atenção. O Senhor lhe abrira o coração para aceitar as coisas que Paulo dizia. 15 Depois que foi batizada com sua família, fez-nos o seguinte pedido: "Se me julgais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa". E ela nos convenceu a fazê-lo.
16 Certo dia, quando íamos ao lugar da oração, veio ao nosso encontro uma jovem escrava que tinha o espírito de Píton. Com suas adivinhações dava muito lucro aos patrões. 17 Ela começou a seguir Paulo e a nós gritando: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação". 18 Isto repetiu-se por muitos dias. Enfim, aborrecido, Paulo voltou-se para ela e disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo, ordeno-te que saias desta moça". No mesmo instante o espírito saiu.
Essa possessão demoníaca parece-me muito com aquelas coisas que se tem no espiritismo. Pode até estar certo as adivinhações, mas não vem de Deus. Até a continuação.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

João 16 - parte 2

Fechando este capítulo, Jo 16, 16-33.
Da dor à alegria. 16 Ainda um pouco de tempo e não Me vereis mais; mais um pouco de tempo e Me tornareis a ver". 17 Alguns dos discípulos se perguntaram: "O que é isso que Ele nos diz: ainda um pouco de tempo e não Me vereis mais; mais um pouco de tempo e Me tornareis a ver? E também o que significa: Eu vou para o Pai?" 18 Diziam ainda: "O que significa este 'um pouco de tempo' de que Fala? Não sabemos o que Ele quer dizer".
19 Jesus sabia o que eles queriam perguntar e lhes disse: "Perguntais entre vós por que Eu disse: ainda um pouco de tempo e não Me vereis mais; mais um pouco de tempo e Me tornareis a ver? 20 Na verdade Eu vos digo: chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas vossa tristeza se transformará em alegria. 21 Quando a mulher está para dar à luz, fica triste porque chegou a sua hora. Mas depois que nasceu a criança, já não se lembra da aflição, pela alegria que sente de ter vindo ao mundo uma pessoa humana. 22 Assim também vós estais tristes agora, mas Eu vos vereis de novo. Então o vosso coração se alegrará e ninguém poderá tirar-vos a alegria. 23 Naquele dia não Me perguntareis mais nada. Na verdade Eu vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em Meu nome, Ele vos dará. 24 Até agora nada pedistes em Meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.
Você que está lendo, já perdeu algum ente querido? Se sim, sabes que passam noites e dias e ainda se lembra da pessoa, se ela for muito estimada. Quanto a Jesus, devemos a cada dia nos lembrar de Sua morte, de como foi e pelo quê; mas também lembrar que Ele ressuscitou e que está a direita do Pai para nos ajudar em tudo.
Jesus garante a vitória. 25 Eu vos disse estas coisas por meio de figuras. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de figuras mas falarei claramente do Pai. 26 E naquele dia pedireis em Meu nome, e não vos digo que Eu rogarei ao Pai em vosso favor; 27 pois o próprio Pai vos ama, porque Me amastes e crestes que Eu saí de junto de Deus. Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai". 29 Os discípulos Lhe disseram: "Agora falas claramente e já não usas figuras. 30 Agora sabemos que conheces todas as coisas e não precisas que ninguém Te pergunte. Por isso cremos que saíste de Deus". 31 Jesus respondeu-lhes: "Credes agora? 32 Pois está chegando a hora, e ela já veio, em que vos dispersareis, cada um para o seu lado, e Me deixareis sozinho. Mas Eu não estou sozinho, porque o Pai está comigo. 33 Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em Mim. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo"!
Só podemos escolher um lado. Que saibamos estar no lado vencedor. Até a próxima.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

João 16 - parte 1

Primeira parte de duas curtinhas, aqui Jo 16, 1-15.
16 1 Disse-vos estas coisas para vos preservar de alguma queda. 2 Vão expulsar-vos das sinagogas, e virá a hora em que qualquer um que vos tirar a vida julgará estar prestando um serviço a Deus. 3 Farão isso porque não conheceram o Pai nem a Mim. 4 Eu vos disse estas coisas para que, ao chegar a hora, vos lembreis delas porque Eu vos adverti. Não vos disse isso desde o princípio porque Eu estava convosco.
Isso anula a teoria de alguns que acham que Judas estava prestando serviço a Jesus.
A missão do Espírito. 5 Agora, porém, vou para Aquele que Me enviou, e ninguém de vós Me pergunta: para onde vais? 6 Mas, porque vos falei estas coisas, vosso coração encheu-se de tristeza. 7 No entanto, eu vos digo a verdade: convém a vós que eu vá. Pois, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós. 8 Quando Ele vier, convencerá o mundo do que é pecado, justiça e julgamento. 9 Convencerá do que é pecado, porque não creram em Mim; 10 do que é justiça, porque Vou para o Pai e já não Me vereis; 11 do que é julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado. 12 Muitas coisas ainda tenho para dizer-vos, mas não a podeis compreender agora. 13 Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de Si mesmo, mas do que ouvir, e vos anunciará as coisas futuras. 14 Ele Me glorificará porque receberá do que é Meu e vos anunciará. 15 Tudo o que o Pai tem é Meu. É por isso que Eu disse: receberá do que é Meu e vos anunciará.
Anunciar a boa-nova, que o Messias veio para salvar. Até a continuação.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Atos 15 - parte 2

Continuando e fechando este capítulo, At 15, 22-41.
O decreto apostólico. 22 Então os apóstolos e presbíteros, de acordo com toda a Igreja, resolveram escolher alguns homens e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé; escolheram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos. 23 Por seu intermédio enviaram a seguinte carta: "Os irmãos, os apóstolos e presbíteros saúdam os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia, convertido dentre os pagãos. 24 Chegou ao nosso conhecimento que alguns dos nossos vos têm perturbado com palavras, confundindo vossas mentes, sem nenhuma autorização de nossa parte. 25 Por isso resolvemos, de comum acordo, enviar-vos alguns homens escolhidos, em companhia de nossos amados Barnabé e Paulo, 26 que expuseram suas vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. 27 Estamos enviando Judas e Silas para vos comunicar de viva voz as mesmas coisas. 28 Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor nenhuma outra exigência além das necessárias: 29 que vos abstenhais das carnes imoladas ao ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e da prostituição. Procedereis bem evitando estas coisas. Passai bem".
Essas são consideradas as condições mínimas de um cristão, pois os recém convertidos pagãos ainda viviam em ambientes de muita maldade.
30 Depois de se despedirem, os enviados desceram a Antioquia. Lá reuniram a assembleia e entregaram a carta. 31 Após sua leitura, todos se alegraram com o estímulo que trazia. 32 Judas e Silas, que também eram profetas, dirigiram aos irmãos muitas palavras de exortação e ânimo. 33 Depois de ali passarem algum tempo, despediram-se dos irmãos, levando votos de paz para aqueles que os tinham enviado.
Agora Lucas vai tratar da Evangelização de Paulo entre os pagãos até o final do livro. Alguns códices apresentam o v.34: "Porém Silas decidiu permanecer ali, e somente Judas partiu".
Paulo e Barnabé separados. 35 Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e anunciando, com muitos outros, a palavra do Senhor. 36 Passados alguns dias, Paulo disse a Barnabé: "Vamos visitar os irmãos em todas as cidades em que pregamos a palavra do Senhor, para ver como estão". 37 Barnabé queria levar também João, chamado Marcos. 38 Paulo, porém, achava que não devia levá-lo porque ele os havia abandonado desde a Panfília e não os havia acompanhado no trabalho. 39 Houve tal desentendimento entre eles que chegaram a separar-se um do outro. Barnabé embarcou com Marcos para Chipre, 40 Enquanto Paulo escolheu Silas e partiu, depois de ter sido recomendado pelos irmãos à graça do Senhor. 41 Atravessaram a Síria e a Cilícia, animando as Igrejas.
Paulo sempre se mostrou o mais rígido dos apóstolos, tanto que recusou São Marcos, que estava ainda naquele tempo evoluindo na fé e depois escreveu o Evangelho primeiro que os demais evangelistas.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Atos 15 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, At 15, 1-21.
15 Controvérsia sobre a circuncisão. 1 Algumas pessoas que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos: "Se não vos circuncidardes, segundo a norma de Moisés, não podereis salvar-vos". 2 Ora, tendo ocorrido uma reação e séria discussão de Paulo e Barnabé contra eles, determinaram que Paulo, Barnabé e mais alguns outros subissem a Jerusalém, até os apóstolos e presbíteros, para tratar dessa questão. 3 Despedidos com recomendações pela Igreja, atravessaram a Fenícia e a Samaria, falando sobre a conversão dos pagãos e causando grande alegria a todos os irmãos.
Recomendações, v3, nada mais é do que intercessão, que os evangélicos adoram criticar.
4 Quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela Igreja, pelos apóstolos e presbíteros, e lhes contaram tudo o que Deus tinha feito por meio deles. 5 Mas alguns da seita dos fariseus que haviam abraçado a fé levantaram-se e afirmaram ser necessário circuncidar os pagãos e impor-lhes a observância da Lei de Moisés.
O concílio de Jerusalém. 6 Os apóstolos e os presbíteros se reuniram para examinar a questão. 7 Ao fim de longa discussão, Pedro levantou-se e falou: "Irmãos, vós sabeis que Deus me escolheu dentre vós desde os primeiros dias, para que os pagãos ouvissem de minha boca a palavra do Evangelho e cressem. 8 E Deus, que conhece os corações, manifestou-se em favor deles, dando-lhes o Espírito Santo como a nós. 9 Não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando o coração deles pela fé. 10 Pois então, por que provocais a Deus, querendo impor aos discípulos um peso que nem nossos pais nem nós mesmos pudemos suportar? 11 Aliás, nós cremos  que, pela graça do Senhor Jesus Cristo, seremos salvos do mesmo modo que eles". 12 Então toda a assembleia se calou e pôs-se a escutar Barnabé e Paulo que narravam todos os sinais e prodígios que Deus tinha realizado por meio deles entre os pagãos.
Muitas pessoas de igreja fazem como estes fariseus, querendo impor coisas pesadas a recém iniciados na fé.
13 Logo que eles terminaram, Tiago tomou a palavra e disse: "Irmãos, ouvi-me: 14 Simão nos explicou como desde o início Deus cuidou de escolher dentre os pagãos um povo para o Seu nome. 15 Com isso concordam as palavras dos profetas, como está escrito: 16 Depois disso voltarei para reerguer a tenda de Davi que está caindo, juntarei de novo as partes dela e a porei de pé, 17 a fim de que o resto da humanidade, e todas as nações sobre as quais for invocado Meu nome, procurem o Senhor. Assim diz o Senhor que realiza estas coisas, 18 conhecidas desde tempos antigos.
Essa passagem é de Am 9, 11.
19 Por isso julgo que não se deve inquietar os convertidos para Deus entre os pagãos. 20 Basta escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, das carnes sufocadas e do sangue. 21 Com efeito, desde os tempos antigos há em cada cidade quem explique a Lei de Moisés, que é lida nas sinagogas todos os sábados".
Até a continuação.