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Postagens de segunda a quinta-feira.

terça-feira, 29 de março de 2016

Atos 25

Versão completa deste capítulo, At 25, 1-27.
27 Paulo apela a César. 1 Três dias após a sua chegada à província, Festo subiu de Cesareia para Jerusalém. 2 Os sumos sacerdotes e as lideranças dos judeus apresentaram-lhe as acusações contra Paulo. 3 Pediram o favor de que o mandasse transferir para Jerusalém. É que desejava armar-lhe uma emboscada e matá-lo no caminho. 4 Festo respondeu-lhes que Paulo estava preso em Cesareia, e que ele mesmo, em breve, devia partir para lá. 5 "Então desçam comigo os que dentre vós detêm o poder - prosseguiu - e, se houver algum crime nesse homem, que o acusem".
6 Tendo passado entre eles uns oito ou dez dias, desceu para Cesareia. No dia seguinte sentou-se no tribunal e mandou trazer Paulo. 7 Assim que este compareceu, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, fazendo-lhe muitas e graves acusações que não podiam provar. 8 Paulo alegou em sua defesa: "Não cometi delito algum contra a Lei dos judeus, nem contra o Templo, nem contra César". 9 Mas Festo, querendo agradar aos judeus, disse a Paulo: "Queres subir a Jerusalém e ser julgado lá diante de mim?" 10 Paulo, porém, respondeu: "Estou diante do tribunal do Imperador romano. É lá que vou ser julgado. Não fiz mal algum aos judeus, como bem sabes. 11 Se cometi alguma injustiça ou algum crime digno de morte, não recuso a morrer. Mas, se não há nada em tudo isso de que me acusam, ninguém pode entregar-me a eles. Apelo para o Imperador". 12 Então Festo, depois de falar com o conselho, respondeu: "Para o Imperador apelaste, para o Imperador irás".
Paulo diante de Agripa. 13 Transcorrido alguns dias, o rei Agripa e Berenice desceram a Cesareia e foram saudar Festo. 14 Como se demorassem ali vários dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo: "Há aqui um homem que foi deixado preso por Félix. 15 Quando estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus vieram acusá-los e pediram sua condenação. 16 Respondi que não era costume dos romanos condenar ninguém, antes de se dar ao acusado ocasião de se defender da acusação diante dos acusadores. 17 Vieram, então, até aqui, e logo no dia seguinte dei audiência no tribunal e ordenei que trouxessem o homem. 18 No confronto dos acusadores com ele, nenhum crime aduziram dos que eu suspeitava. 19 Tinham apenas questões sobre sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que morreu, e que Paulo afirma estar vivo. 20 Sem saber bem como agir no caso, perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém e ali ser julgado. 21 Mas ele apelou para que sua causa fosse reservada ao julgamento do Imperador Augusto, e assim ordenei que ficasse preso até que possa remetê-lo ao Imperador".
22 Agripa disse a Festo: "Teria prazer em ouvir este homem". "Amanhã o ouvirás", respondeu Festo. 23 No dia seguinte, Agripa e Berenice chegaram com grande pompa e entraram na sala das audiências com os comandantes e personagens de importância da cidade. Festo ordenou que Paulo fosse trazido. 24 Festo então falou:
"Rei Agripa e todos os presentes, vedes este homem contra o qual toda a multidão dos judeus em Jerusalém e aqui me pressionavam, gritando que não merecia viver. 25 Mas nada achei mele que o faço réu de morte. Entretanto, havendo ele apelado para o Imperador, resolvi enviá-lo. 26 Mas como não tenho nada de certo para escrever a meu senhor, mandei trazê-lo à vossa presença, especialmente diante de ti, rei Agripa, a fim de que nesta audiência se apure alguma coisa que eu possa escrever. 27 Pois não me parece razoável enviar um prisioneiro sem informar acerca das acusações que pesam sobre ele".
No capítulo seguinte temos a continuação. Até a próxima.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Atos 24

Capítulo 24 completo, At 24, 1-27.
24 O processo diante de Félix. 1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com alguns anciãos e um certo advogado chamado Tertulo. Compareceram diante do governador, para acusar Paulo. 2 Paulo foi chamado, e Tertulo começou a acusação nestes termos: "Graças a ti, excelentíssimo Félix, gozamos de paz, e por tua providência foram corrigidos muitos abusos em nossa nação. 3 Nós o reconhecemos em todo tempo e lugar, excelentíssimo Félix, com toda gratidão. 4 Mas, para não te incomodar por mais tempo, peço-te que nos ouças por um momento, com a benevolência que te é peculiar. 5 Verificamos que este homem é uma peste, um indivíduo que fomenta discórdia entre os judeus no mundo inteiro. É um dos líderes da seita dos nazarenos. 6 Tentou profanar até o Templo, mas nós o prendemos. 8 Interrogando-o pessoalmente, poderás verificar todas estas coisas de que nós o acusamos". 9 Os judeus, por sua vez, confirmaram tudo e declararam que era isto mesmo.
10 Então o governador fez sinal a Paulo para falar, e ele respondeu assim: "Sabendo que, desde muitos anos, és juiz desta nação, é com plena confiança que falo em minha defesa. 11 Podes verificar que, há apenas doze dias, subi a Jerusalém para adorar a Deus. 12 Nem no Templo, nem nas sinagogas, nem na cidade fui encontrado discutindo com quem quer que fosse ou promovendo tumultos entre o povo. 13 Não podem provar-te aquilo de que agora me acusam.
14 Confesso-te, porém, que sirvo ao Deus de meus pais com plena fé em todas as coisas escritas na Lei e nos Profetas, segundo o Caminho que eles chamam de seita. 15 E tenho a esperança em Deus, que eles também têm, de que haverá uma ressurreição dos justos e pecadores. 16 Por isso procuro ter sempre minha consciência irrepreensível diante de Deus e das pessoas. 17 Depois de muitos anos, vim trazer esmolas aos de minha nação e apresentar minhas oblações. 18 Nestes dias me encontraram no Templo, depois de uma purificação, sem aglomeração de povo nem provocação de motins. 19 Alguns judeus da Ásia, porém, é que deveriam estar diante de ti para me acusarem, se tivesse alguma coisa contra mim. 20 Ou digam estes aqui se acharam em mim algum crime, quando compareci diante do Sinédrio. 21 A não ser que se trate desta única frase que pronunciei de pé no meio deles: por causa da ressurreição dos mortos sou julgado hoje diante de vós".
22 Félix, bem informado sobre esta doutrina, adiou o processo, dizendo: "Quando vier o comandante Lísias, examinarei vossa causa". 23 Mandou que o oficial mantivesse Paulo preso, mas deixando-lhe certa liberdade e permitindo que os seus lhe prestassem serviço.
24 Passados alguns dias, chegou Félix com sua mulher Drusila, que era judia. Mandou vir Paulo e pôs-se a ouvi-lo acerca da fé em Jesus Cristo. 25 Mas quando Paulo falou sobre a justiça, a continência e o juízo futuro, Félix, todo atemorizado, disse: "Por ora podes retirar-te. Na primeira ocasião mandarei chamar-te". 26 Ao mesmo tempo, esperava que Paulo lhe desse algum dinheiro, por isso mandava chamar Paulo com frequência e conversava com ele. 27 Decorridos dois anos, Félix teve por sucessor Pórcio Festo. Querendo, porém, agradar aos judeus, Félix deixou Paulo na prisão.
Não fiz nenhuma intervenção nesse capítulo porque é apenas Lucas contando como foi esses dois anos de reclusão de Paulo. Até a próxima.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Atos 23 - parte 2

Continuando e fechando o capítulo, At 23, 16-35.
16 Mas o filho da irmã de Paulo tomou conhecimento da cilada. Foi à fortaleza e avisou Paulo. 17 Então Paulo chamou o oficial romano e disse: "Leva este jovem ao comandante, porque ele tem alguma coisa a lhe dizer". 18 O oficial o levou ao comandante e disse: "O prisioneiro Paulo me chamou e pediu que te trouxesse este jovem. Ele tem alguma coisa a dizer-te". 19 Tomando-o pela mão, o comandante o levou à parte e lhe perguntou: "O que tens para me comunicar?" 20 Ele respondeu: "Os judeus combinaram pedir-te que amanhã leves Paulo à presença do Sinédrio, alegando que precisam averiguar, com maior exatidão, algumas coisas a seu respeito. 21 Não acredites em nada disso, porque se conjuraram contra ele mais de quarenta homens que se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem beber até matá-lo. Eles já estão preparados, à espera apenas de que lhes conceda o pedido".
22 O comandante despediu o jovem, recomendando-lhe que a ninguém dissesse tê-lo avisado. 23 Depois mandou chamar dois oficiais e ordenou-lhes: "Preparai duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros para irem até Cesareia às nove da noite. 24 Preparai também montaria para Paulo a fim de que seja levado em segurança, para o governador Félix". 25 E escreveu em uma carta com o seguinte teor: 26 "Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, saudações. 27 O homem que te envio estava a ponto de ser morto pelos judeus, mas cheguei com a tropa e e o libertei de suas mãos. Soube, então, que era cidadão romano. 28 Querendo saber por que o acusavam, levei-o perante o Sinédrio deles. 29 Verifiquei que era acusado de questões da Lei deles, sem haver delito algum que merecesse morte ou prisão. 30 Informado de que eles estavam armando uma cilada contra o homem, resolvi enviá-lo com urgência a ti, comunicando também aos acusadores que exponham diante de teu tribunal o que contra ele tiverem".
31 Cumprindo a ordem recebida, os soldados tomaram Paulo e o conduziram de noite até Antipátrida. 32 No dia seguinte, deixaram os cavaleiros seguirem com ele e voltaram para a fortaleza. 33 Assim que chegaram a Cesareia, entregaram a carta ao governador e lhe apresentaram Paulo. 34 Depois de ler a carta, informou-se de que província era Paulo. Ao saber que era da  Cilícia, o governador disse; "Vou conceder-te audiência quando chegarem teus acusadores". Mandou que Paulo fosse guardado no palácio de Herodes.
Não estou comentando muito porque esse capítulo foi dedicado muito a essa questão burocrática dos romanos e quanto a questões de fé dos judeus. Até a próxima.


quinta-feira, 24 de março de 2016

Atos 23 - parte 1

Continuando com Paulo no tribunal, At 23, 1-15.
23 1 Fixando os olhos nos membros do Sinédrio, Paulo disse: "Irmãos, até hoje sempre me tenho comportado diante de Deus com toda a retidão de consciência". 2 O sumo sacerdote Ananias mandou àqueles que estavam a seu lado que lhe batessem na boca. 3 Então Paulo falou: "Deus te ferirá também a ti, parede caiada. Tu estás sentado aí para julgar-me segundo a Lei, e contra a Lei ordenas ferir-me?" 4 Os que estavam a seu lado disseram: "Assim injurias o sumo sacerdote de Deus?" 5 Paulo respondeu: "Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote. Pois está escrito: Não injuriarás o chefe do teu povo". 6 Paulo sabia que o tribunal era composto de saduceus e fariseus e, por isso, falou em voz alta: "Irmãos, sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da esperança e da ressurreição dos mortos".
7 Essas palavras causaram uma discussão entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu. 8 Os saduceus negam a ressurreição e a existência de anjos e espíritos, ao passo que os fariseus acreditam numa e noutra coisa. 9 Houve, então, muita gritaria. Levantaram-se alguns escribas da seita dos fariseus e protestaram energicamente: "Não achamos culpa neste homem. Quem sabe se lhe falou um espírito ou um anjo?" 10 E o tumulto se agravou. Temendo que Paulo fosse linchado, o comandante ordenou que os soldados descessem para retirá-lo do meio deles e o conduzissem à fortaleza. 11 Na noite seguinte, apareceu-lhe o Senhor e lhe disse: "Coragem! Assim como deste testemunho de Mim em Jerusalém, também hás de fazê-lo em Roma".
Transferência para Cesareia. 12 Na manhã seguinte, alguns judeus fizeram uma conspiração e juraram, sob pena de maldição, não comer nem beber enquanto não matassem Paulo. 13 Eram mais de quarenta os conjurados. 14 Eles foram apresentar-se aos sumos sacerdotes e anciãos e lhes disseram: "Juramos sob pena de maldição não comer nada enquanto não matarmos Paulo. 15 Ide, pois, com o Sinédrio propor ao comandante que traga Paulo à vossa presença, alegando que necessitais averiguar, com maior exatidão, algumas coisas a seu respeito. Nós estaremos prontos para matá-lo, antes que se aproxime".
Pessoas mimadas esses judeus e diabólicos. Até a continuação.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Atos 22

Capítulo completo, continuando a saga de Paulo, At 22, 1-30.
22 Paulo faz sua defesa. 1 "Irmãos e pais! Escutai o que tenho a dizer em minha defesa". 2 Ouvindo que falava em língua hebraica, guardaram maior silêncio ainda, e ele prosseguiu: 3 "Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, educado nesta cidade e instruído aos pés de Gamaliel, segundo o rigor da Lei de nossos pais, zeloso pela causa de Deus, como todos vós sois hoje. 4 Persegui até a morte este Caminho, prendi homens e mulheres e os lancei no cárcere. 5 O sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos são testemunha disso. Foi deles que recebi cartas para os irmãos de Damasco, para onde fui com a finalidade de prender os que lá se achassem e trazê-los algemados para Jerusalém, a fim de aqui serem castigados.
6 Ora, quando eu estava a caminho e me aproximava de Damasco, pelo meio-dia, de repente me envolveu uma intensa luz do céu. 7 Cai por terra e ouvi uma voz que me dizia: 'Saulo, Saulo, por que Me persegues?' 8 Eu respondi: 'Quem És, Senhor?' E Ele me disse: 'Sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues'. 9 Os meus companheiros viram a luz mas não ouviram a voz dAquele que me falava. 10 Eu perguntei: 'O que devo fazer, Senhor?' O Senhor me respondeu: 'Levanta-te e entra em Damasco, que ali te será dito o que deves fazer'.
11 Como eu não podia enxergar, por causa da claridade daquela luz, fui guiado pela mão de meus companheiros e cheguei a Damasco. 12 Um certo Ananias, homem piedoso segundo a Lei, bem conceituado entre todos os judeus daquela cidade, 13 veio ter comigo e me disse: 'Saulo, irmão, recupera a vista', e no mesmo instante pude ver de novo. 14 Ele continuou falando: 'O Deus de nossos pais te predestinou para conheceres a Sua vontade, veres o Justo e ouvires de Sua boca. 15 Pois tu serás testemunha diante de todos das coisas que ouviste e viste. 16 E agora, o que estás esperando? Levanta-te, recebe o batismo e purifica-te de teus pecados, invocando o Seu nome'.
17 Então voltei para Jerusalém e, enquanto rezava no Templo, entrei em êxtase. 18 Vi o Senhor que dizia: 'Apressa-te em sair logo de Jerusalém, pois eles não aceitarão teu testemunho a Meu respeito'. 19 Eu respondi: 'Senhor, eles sabem que era eu quem encarcerava e açoitava nas sinagogas aqueles que acreditavam em Ti. 20 E quando era derramado o sangue de Estêvão, Tua testemunha, eu estava presente, de acordo com eles, e guardava as vestes daqueles que o matavam'. 21 Mas Ele me disse: 'Vai, pois quero enviar-te às nações distantes'".
Israel ficou sob a tutela de Pedro, mas Jesus queria que Paulo realizasse a missão de espalhar a boa nova por outras regiões.
Paulo, cidadão romano, é preso. 22 Até esta altura lhe prestaram atenção, mas logo depois levantaram a voz e gritaram: "Fora daqui com este indivíduo! Ele não merece viver". 23 Eles vociferaram, atiravam os mantos e lançavam poeira para o ar. 24 Diante disso, o comandante mandou recolhê-lo à fortaleza e açoitá-lo, a fim de saber por que assim gritava contra ele. 25 Tão logo o amarraram com as correias para açoitá-lo, Paulo disse ao oficial em serviço: "É permitido açoitar um cidadão romano sem julgamento?" 26 Ao ouvir isso, o oficial foi dizer ao comandante: "O que ias fazer? Este homem é cidadão romano". 27 O comandante veio perguntar a Paulo: "Dize-me, tu és cidadão romano?" Ele respondeu: "Sou". 28 Acrescentou o comandante: "Eu adquiri a cidadania por uma grande soma". Paulo respondeu: "Pois eu a tenho por nascimento". 29 Imediatamente se afastaram os que iam torturá-lo. O próprio comandante ficou com medo de tê-lo algemado, ao saber que ele era cidadão romano.
Paulo diante do tribunal. 39 No dia seguinte, querendo saber com mais exatidão do que os judeus o acusavam, mandou tirar-lhe as algemas e ordenou que se reunissem os sumos sacerdotes e todos os membros do Sinédrio. Depois mandou trazer Paulo e o apresentou a eles.
No próximo capítulo a continuação, até a próxima.

terça-feira, 22 de março de 2016

Atos 21 - parte 2

Fechando este capítulo, At 21, 18-40.
18 No dia seguinte, Paulo foi conosco à casa de Tiago, reunindo-se ali com todos os presbíteros. 19 Depois de os saudar, Paulo contou uma por uma as coisas que Deus tinha feito entre os pagãos por seu intermédio. 20 Então eles glorificaram a Deus. Mas lhes disseram: "Vês, irmão, quantos milhares de judeus abraçaram a fé e todos são observantes zelosos da Lei. 21 Mas ouviram dizer que tu ensinas aos judeus da dispersão em geral que se deve renunciar a Moisés, e lhes dizes que não circuncidem seus filhos nem sigam os costumes mosaicos. 22 O que se há de fazer? Certamente saberão de tua chegada. 23 Faze, pois, o que te vamos dizer: Temos aqui quatro homens que fizeram um voto. 24 Leva-os contigo, cumpre com eles os ritos da purificação e paga as despesas para que raspem a cabeça, e assim todos conheceram que é falso  quanto de ti ouviram, mas que continuas observando a Lei. 25 Quanto aos pagãos que creram, já lhes comunicamos por escrito nossa decisão de que se abstenham das carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e da prostituição.
26 No dia seguinte, Paulo tomou consigo esses homens, purificou-se com eles e entrou no Templo, onde anunciou o prazo em que, terminados os dias da purificação, deveria ser apresentada a oferta em favor de cada um deles.
Paulo foi covarde! Talvez, lógico, pelo grande medo porque já sabia até detalhes de como ia sofrer e morrer, mas Paulo foi covarde. E malditos homens que negaram a Igreja em favor da vida de Paulo. Acaso se esqueceram do que Jesus disse? (Mc 8, 34-35)
Paulo é preso no Templo. 27 Quando os sete dias estavam para terminar, os judeus vindos da Ásia viram Paulo no Templo e amotinaram todo o povo. Eles agarraram Paulo e 28 gritavam: "Israelitas, ajudai-nos! Este é o homem que, em toda parte, anda falando a todos contra o povo, contra a Lei e contra este Lugar. Além do mais, introduziu gregos no Templo e profanou este lugar santo".
29 É que tinham visto o efésio Trófimo com ele na cidade e pensavam que Paulo o tivesse levado ao Templo. 30 A cidade inteira se agitou e o povo acorreu de toda parte. Agarraram Paulo e o arrastaram para fora do Templo, cujas portas foram imediatamente fechadas. 31 Como quisessem matá-lo, o comandante da guarnição romana foi avisado de que Jerusalém inteira estava amotinada. 32 Ele tomou imediatamente soldados, pararam de espancar Paulo. 33 Aproximou-se, então, o comandante, prende-o e mandou que pusessem duas correntes; depois perguntou quem era e o que tinha feito. 34 Mas, na multidão, cada um dizia uma coisa. Como não pudesse apurar nada por causa do tumulto, mandou que Paulo fosse recolhido à fortaleza.
35 Ao chegar às escadarias, Paulo foi carregado pelos soldados por causa da violência do povo, 36 pois a multidão o seguia gritando: "Mata-o!Mata-o!" 37 À entrada da fortaleza, Paulo disse ao comandante: "Posso falar contigo?" Ele respondeu: "Falas grego? 38 Por acaso não és o egípcio que há dias promoveu u,a revolução que levou quatro mil guerrilheiros para o deserto?" 39 Paulo respondeu: "Eu sou judeu de Tarso na Cilícia, cidadão de uma cidade de renome. Peço-te que me permitas falar ao povo". 40 Com permissão do comandante, Paulo, de pé no alto das escadarias, fez sinal com a mão para o povo. Logo se fez grande silêncio, e Paulo lhes dirigiu a palavra em língua hebraica:
Que será dita apenas no capítulo seguinte. Até a próxima.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Atos 21 - parte 1

A partir de agora até as férias do blog vamos finalizar Atos dos Apóstolos, Nesse post, At 21, 1-17.
21 Viagem para Jerusalém. 1 Depois de nos separarmos deles, fomos direto à ilha de Cós e, no dia seguinte, a Rodes e dali a Pátara. 2 Encontramos ali um navio, que fazia a travessia para a Fenícia, embarcamos e nos fizemos ao mar. 3 Logo avistamos Chipre, que deixamos à esquerda. Navegamos até a Síria e desembarcamos em Tiro, porque ali o navio tinha de deixar a sua carga. 4 Em Tiro encontramos discípulos com os quais ficamos sete dias. Movidos pelo Espírito, diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém. 5 Passados aqueles dias, partimos. Todos nos acompanharam, com suas mulheres e filhos, até fora da cidade. Ali, postos de joelhos na praia, rezamos, 6 despedimo-nos e subimos ao navio, enquanto eles voltavam para suas casas.
7 Indo de Tiro a Ptolemaida, acabamos nossa navegação e, depois de saudarmos os irmãos, ficamos um dia com eles. 8 No dia seguinte partimos e chegamos a Cesareia. Fomos à casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete diáconos, e ficamos com ele. 9 Ele tinha quatro filhas virgens que profetizavam.
Mais uma polêmica com apócrifos. Primeiro: existe um livro apócrifo bem malfeitinho por aí que está sendo atribuído a Filipe, mas que não existe nada que justifique que seja dele e o único documento que encontraram é de data muito posterior ao que seria o original, ou seja, na minha opinião, até havia um Evangelho segundo Filipe (que seria apóstolo e evangelista), mas não foi encontrado e não temos nenhum acesso a ele. Esse outro livro que se você pesquisar vai ver que são apenas especulações, típico de apócrifo. Vale lembrar que era muito comum que os falsificadores usassem nomes bíblicos já conhecidos para falsificar, vide o livro de Adão e Eva.
10 Como estivéssemos ali há vários dias, desceu da Judeia um profeta chamado Ágabo. 11 Aproximou-se de nós, tomou o cinto de Paulo, amarrou com ele os próprios pés e mãos e disse: "Isto diz o Espírito Santo: Assim será amarrado pelos judeus em Jerusalém o homem a quem pertence este cinto e o entregarão às mãos dos pagãos". 12 Quando ouvimos isso, nós e os irmãos que estavam ali insistimos com ele para que não subisse a Jerusalém. 13 Então Paulo respondeu: "Por que chorais e magoais meu coração? Estou pronto não só para ser atado mas para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus". 14 Como não conseguíssemos convencê-lo, paramos de insistir e dissemos: "Faça-se a vontade do Senhor".
O cinto é uma corda, por isso que é tão longo. Essa atitude final dos discípulos é a que todos devemos tomar. Só Deus sabe o que é melhor, então devemos esquecer um pouco nossas vontades e pedir pela vontade dele.
Paulo e Tiago em Jerusalém. 15 Depois destes dias, terminamos os preparativos e subimos a Jerusalém. 16 Iam conosco também alguns discípulos de Cesareia. Eles nos conduziram à casa de um tal Menasão de Chipre, discípulo antigo, onde nos hospedamos. 17 Quando chegamos a Jerusalém, fomos recebidos com alegria pelos irmãos.
Até a continuação,

sexta-feira, 18 de março de 2016

João 21 - final

Último capítulo do Evangelho, segundo São João, Jo 21, 1-25.
21 Apêndice: Aparição junto ao lago. 1 Depois disso, Jesus tornou a mostrar-Se aos discípulos junto ao mar de Tiberíades. E apareceu assim: 2 Estavam juntos Simão Pedro e Tomé chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3 Simão Pedro disse: "Eu vou pescar". Os outros disseram: "Nós também vamos contigo". Eles saíram e entraram no barco, mas naquela noite não pescaram nada. 4 Chegada a manhã, Jesus estava na praia, mas os discípulos não O reconheceram.
5 Jesus perguntou: "Moços, tendes alguma coisa para comer?" Eles responderam: "Não". 6 Jesus lhes disse: "Lançai a rede `direita do barco e achareis". Lançaram pois a rede, e foi tão grande a quantidade de peixes que não podiam arrastá-la. 7 O discípulo a quem Jesus amava disse então a Pedro: "É o Senhor". Assim que Pedro ouviu que era o Senhor, vestiu a roupa - pois estava nu - e se jogou na água. 8 Os outros discípulos vieram de barco - pois não estavam distantes da terra senão uns cem metros - puxando a rede com os peixes. 9 Assim que desceram à terra, viram brasas acesas e peixes sobre elas, e pão. 10 Jesus lhes disse: "Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora". 11 Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra com cento e cinquenta e três grandes peixes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. 12 Jesus lhes disse: "Vinde comer". Nenhum dos discípulos se atreveu a perguntar-Lhe: "Quem és Tu?", sabendo que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu para eles, e também o peixe. 14 Esta foi a terceira vez que Jesus apareceu aos discípulos, depois de ressuscitado dos mortos.
Dois detalhes interessantes: um que a Igreja, no começo, não estavam entendendo o que era para ser feito, tanto que viviam uma vida normal e outro detalhe é a atitude bizarra de Pedro, muitos a interpretam no sentido figurado, mas em se tratando de Simão Pedro que lemos nos Evangelhos é mais provável que de fato ele tenha vestido a roupa e se jogado ao mar, coisa que não faz sentido algum, mas pra ele fazia, pois era uma forma de se esconder do Divino, pois se sentia pecador.
Pedro é constituído Pastor. 15 Quando acabaram de comer, Jesus disse a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu Me amas mais do que estes?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, Tu sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os Meus cordeiros". 16 Jesus perguntou pela segunda vez: "Simão, filho de João, tu Me amas?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, Tu sabes que eu te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta as Minhas ovelhas". 17 Pela terceira vez Jesus perguntou: "Simão, filho de João, tu Me amas?" Pedro ficou triste por lhe ter perguntado três vezes 'Tu Me amas?' e respondeu: "Senhor, sabes tudo, sabes que eu te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta as Minhas ovelhas. 18 Na verdade Eu te digo: quando eras jovem, tu te vestias para ir aonde querias. Quando envelheceres, estenderá as mãos, e será outro que as amarrará e te levará para onde  não queres". 19 Disse isso para indicar com que morte Simão haveria de glorificar a Deus. Dito isto, acrescentou: "Segue-Me".
A sorte do discípulo amado. 20 Pedro voltou-se a viu atrás de si o discípulo a quem Jesus amava, aquele que na ceia tinha estado ao lado de Jesus e Lhe tinha perguntado: "Senhor, quem é que vai Te entregar?" 21 Pedro perguntou a Jesus: "Senhor, e este? Que será dele?" 22 Jesus respondeu: "O que te importa se eu quero que ele fique até que Eu venha? Segue-Me tu". 23 Por isso espalhou-se entre os irmãos o boato de que aquele discípulo não morreria. Mas Jesus não havia dito: "Não morrerá", e sim: "O que te importa se Eu quero que ele fique até que Eu venha?".
Ou seja, por acaso se Eu quiser que João viva mais de dois mil anos isso não seria da conta de Pedro e nem de ninguém.
24 Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e as escreveu. E sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. 25 Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.
Esse último versículo também é o que encerra todos os Evangelhos, lembrando que o que foi escrito é apenas para termos uma noção de Jesus, mas que se fosse para conter tudo sobre Ele, não se caberia em um livro. Até a próxima, que será a continuação de Atos dos Apóstolos até o final, e depois as férias do blog.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Atos 20 - parte 2

Continuando e fechando o capítulo 20, At 20, 17-38.
17 De Mileto mandou chamar os presbíteros da Igreja de Éfeso. 18 Quando chegaram, disse-lhes: "Vós bem sabeis como me comportei convosco todo o tempo, desde que cheguei à Ásia. 19 Servi o Senhor com toda a humildade, com lágrimas e em meio a provações causadas pelas ciladas dos judeus. 20 Vós sabeis que não tenho ocultado coisa alguma que vos pudesse ser útil. Preguei e vos instruí publicamente e dentro de vossas casas. 21 Insisti com judeus e gregos sobre a conversão para Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. 22 Impelido agora pelo Espírito estou indo para Jerusalém, sem saber o que ali me espera; 23 só sei que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte que me esperam prisões e sofrimentos. 24 Mas não faço caso de minha vida, contanto que termine minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, de anunciar a boa-nova da graça de Deus.
Vejam só como é de fato o caminho do Senhor, e não um caminho que os carismáticos mostram como se só houvesse "flores".
25 Agora sei que já não vereis meu rosto, vós todos por quem passei pregando o reino de Deus. 26 Portanto, hoje posso afirmar-vos que estou de consciência tranquila a vosso respeito, 27 pois não deixei de vos anunciar plenamente o plano de Deus. 28 Olhai por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu responsáveis, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com Seu sangue.
Reparem bem esse versículo: Apenas, não existe outra, a Santa Igreja Católica é a Igreja de Deus, formada pela Paixão de Jesus Cristo, não há nenhuma outra.
29 Sei que, depois de minha partida, virão a vós lobos vorazes que não pouparão o rebanho. 30 E dentre vós mesmos se levantarão homens que ensinarão doutrinas perversas, para arrastar os discípulos consigo.
Não é mesmo, RCC?
31 Vigiai, pois, lembrando-vos de que por três anos, noite e dia, não parei de exortar com lágrimas a cada um de vós. 32 E agora vos recomendo a Deus e à palavra de Sua graça, que pode edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. 33 Não cobiceis prata, ouro ou vestes de ninguém. 34 Sabeis que estas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que me acompanham. 35 Em tudo vos dei exemplo, mostrando-vos que é preciso socorrer os necessitados trabalhando assim e recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: Maior felicidade é dar do que receber".
36 Após estas palavras, ajoelhou-se com todos e rezou. 37 Então todos prorromperam num grande pranto; e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, 38 aflitos, sobretudo por lhes haver dito que não tornariam a ver o seu rosto. E o acompanharam até o navio.
Isso era o que deveria ter sido feito quando Jesus anunciou o mesmo, mas os discípulos não entenderam. Até a próxima.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Atos 20 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, At 20, 1-16.
20 Despedida da Macedônia e Grécia. 1 Logo que cessou o tumulto, Paulo mandou chamar os discípulos. Fez-lhes uma exortação e se despediu, partindo para a Macedônia. 2 Atravessou aquelas regiões, exortou aí longamente os discípulos e chegou à Grécia, 3 onde esteve por três meses. Como os judeus lhe armassem ciladas no momento em que ia embarcar para a Síria, resolveu voltar pela Macedônia. 4 Acompanhavam-no Sópatros de Bereia, filho de Pirro, os tessalonicenses Aristarco e Segundo, Gaio de Derbe, Timóteo, Tíquico e Trófimo da Ásia. 5 Estes foram na frente e nos esperaram em Trôade. 6 Nós outros zarpamos de Filipos só depois da semana da Páscoa. E cinco dias depois os alcançamos em Trôade, onde ficamos uma semana.
Mais uma vez vemos a partir do nome "Timóteo", Lucas usar "nós", pra mim são a mesma pessoa. Incrível como eu não vi em nenhum lugar essa referência que parece cada vez mais clara.
Em Trôade ressuscita um morto. 7 No primeiro dia da semana, estávamos reunidos para partir o pão. Paulo, que ia viajar no dia seguinte, conversava com os discípulos e prolongou a conversa até meia noite. 8 Havia muitas lâmpadas na sala onde estávamos reunidos. 9 Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado no parapeito de uma janela, adormeceu profundamente enquanto Paulo continuava a falar. Vencido pelo sono, caiu do terceiro andar, e o levaram morto. 10 Paulo desceu, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: "Não vos perturbeis. Ele está vivo". 11 Depois subiu, partiu o pão, comeu e prosseguiu a pregação até ao amanhecer. Então partiu. 12 Quanto ao rapaz, levaram-no vivo, com grande consolo de todos.
Despedida em Mileto. 13 Nós tomamos um navio e fomos até Assos, onde devíamos reencontrar Paulo. Ele mesmo assim o havia decidido, preferindo ir por terra. 14 Quando se reuniu a nós em Assos, nós o recebemos a bordo e fomos para Mitilene. 15 No dia seguinte, navegamos de lá, passando em frente de Quios. No terceiro dia, chegamos a Samos e, no outro dia, a Mileto. 16 Paulo resolvera passar ao largo de Éfeso, a fim de não demorar na Ásia. Tinha pressa, pois queria estar em Jerusalém, se possível, no dia de Pentecostes.
Vemos aqui duas características que já estavam fortes na Igreja: a comunhão e a festa de Pentecoste. Obviamente o primeiro é mais importante, mas ainda se demorou um pouco para estar disponível a todos. Até a continuação.

terça-feira, 15 de março de 2016

João 20 - parte 2

Fechando esse belo capítulo, Jo 20, 19-31.
Aparição aos discípulos. 19 Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, estando trancadas as portas do lugar onde estavam os discípulos, por medo dos judeus, Jesus chegou, pôs-Se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". 20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos se alegraram ao ver o Senhor. 21 Jesus disse-lhes de novo: "A paz esteja convosco. Como o Pai Me enviou, assim também Eu vos envio". 22 Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados".
Jesus e Tomé. 24 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor". Mas ele respondeu: "Se eu não vir nas mãos os sinais dos cravos, e não puser o dedo no lugar dos cravos e minha mão no Seu lado, não acreditarei". 26 Oito dias depois, os discípulos estavam outra vez no mesmo lugar, e Tomé com eles. Jesus entrou com as portas fechadas, pôs-Se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". 27 Depois disse a Tomé: "Põe aqui o dedo e olha as Minhas mãos, estende a mão e põe no Meu lado, e não sejas incrédulo mas homem de fé". 28 Tomé respondeu-Lhe: "Meu Senhor e Meu Deus". 29 Jesus lhe disse: "Porque Me viste, acreditaste. Felizes os que não viram e creram".
Ou seja, se fosse nos dias de hoje Tomé seria um dos muitos que tem por aí que acham que Deus não existe apenas porque não O viram. Quanto a ordem, tudo que Jesus disse, acontece. Ele disse pra Tomé por a mão sobre as chagas, e Tomé, aparentemente não O fez, mas isso só aconteceu por causa da segunda ordem, que anulou a primeira (não sejas incrédulo mas homem de fé) e como quem tem fé não precisa tocar, ele (aparentemente) não tocou.
A finalidade do Evangelho. 30 Jesus ainda fez muitos outros sinais na presença dos discípulos, mas não foram escritos neste livro. 31 Estes porém foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em Seu nome.
Assim terminaria o Evangelho, mas acredito eu que alguém tenha pedido para São João relatar mais sobre Jesus, e é isso que ele faz no último capítulo, que é um Apêndice. Até a próxima.

segunda-feira, 14 de março de 2016

João 20 - parte 1

Primeira parte de duas curtinhas desse capítulo, Jo 20, 1-18.
20 O sepulcro vazio. 1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena veio ao sepulcro bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido removida do sepulcro. 2 Então foi correndo até onde estava Simão Pedro e o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: "Tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram".
3 Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao sepulcro. 4 Corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro. 5 Inclinando-se, viu as faixas de linho no seu lugar, mas não entrou. 6 Depois chegou Simão Pedro, entrou no sepulcro e viu as faixas de linho no seu lugar 7 e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus. O sudário não estava com as faixas de linho, mas enrolado num lugar à parte. 8 O outro discípulo que chegou primeiro entrou também, viu e creu. 9 De fato, eles ainda não se haviam dado conta da Escritura, segundo a qual era preciso que Jesus ressuscitasse dos mortos. 10 A seguir, os discípulos voltaram pra casa.
Isso é uma provas essencial favorável a presença do Santo Sudário e da peça de linho do corpo do Senhor.
Aparição a Maria Madalena. 11 Maria ficou do lado de fora, chorando junto ao sepulcro. Enquanto chorava, inclinou-se para o sepulcro 12 e viu dois anjos vestidos de branco, sentados no lugar onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13 Eles perguntaram: "Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Porque levaram o Senhor e não sei onde O puseram". 14 Depois de dizer isso, ela virou-se para trás e viu Jesus que ali estava, mas não O reconheceu. 15 Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Crendo que era o jardineiro, ela disse: "Senhor, se fosse tu que O levaste, dize-me onde O puseste e eu irei buscá-Lo". 16 Respondeu Jesus: "Maria". Ela, virou-se e disse em hebraico: "Rabuni" - que quer dizer Mestre. 17 Jesus disse: "Não Me retenhas porque ainda não subi ao Pai. Vai aos meus irmãos e dize-lhes: Subo para Meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus". 18 Maria Madalena foi anunciar aos discípulos que tinha visto o Senhor. E contou o que Jesus tinha dito.
Durante toda essa parte do capítulo vimos o porquê que Madalena foi a primeira a ver Jesus. Ela foi a primeira a buscar pela sua presença, depois compartilhou o que soube e por fim chorou, demonstrando amor fraterno (v. 16). Quem fez igual ou parecido? Ninguém. Por isso que Jesus se mostrou primeiro a ela. Tinha que ser para alguém para dar a mensagem (v.17), pois era preciso essa mensagem ser repassada antes mesmo dEle se apresentar ao Pai. Até a continuação.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Atos 19 - parte 2

Continuando e fechando o capítulo, At 19, 21-40.
Planos de viagem a Roma. 21 Depois disso, Paulo resolveu ir a Jerusalém, atravessando a Macedônia e a Acaia. "Depois de passar por lá, irei a Roma", dizia ele. 22 Enviou à Macedônia dois de seus auxiliares, Timóteo e Erasto, e ficou mais algum tempo na Ásia.
Pra mim mais uma evidência que Timóteo e Lucas são a mesma pessoa, a forma do versículo 21 deixa claro a proximidade do autor, São Lucas, com Paulo.
Motim dos ourives de Éfeso. 23 Nesta ocasião, ocorreu um grande tumulto a propósito do caminho do Senhor. 24 Um ourives chamado Demétrio, que fazia em prata santuários de Ártemis, dava grandes lucros aos artesãos. 25 Convocou-os juntamente com outros do mesmo ramo e lhes disse: "Senhores, sabeis que nossa riqueza depende deste produção. 26 Mas estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, como em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e arrastado consigo uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem por mãos humanas. 27 Com isso não só a nossa indústria está em perigo de cair em descrédito, como também o templo da grande deusa Ártemis poderá perder o prestígio, vindo a despojar-se de sua majestade, ela que toda a Ásia e o mundo inteiro veneram".
28 Estas palavras os encheram de ira e se puseram a gritar: "Grande é a Ártemis dos efésios". 29 A confusão tomou conta da cidade, e todos juntos correram ao teatro, arrastando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo. 30 Paulo queria entrar no meio do povo, mas os discípulos não o permitiram. 31 Até algumas das altas autoridades da Ásia, que eram seus amigos, enviaram-lhe um recado, pedindo que não se apresentasse no teatro. 32 Todos gritavam ao mesmo tempo, uns uma coisa, outros outra, pois a assembleia era uma balbúrdia, e muitos não sabiam por que se tinham reunido. 33 Nisto, empurrado pelos judeus, destacou-se da multidão Alexandre, que fazia acenos de que desejava falar ao povo. 34 Mas, quando perceberam que ele era um judeu, todos levantaram a voz ao mesmo tempo e gritaram por quase duas horas: "Grande é a Ártemis dos efésios".
35 Finalmente o escrivão da cidade conseguiu acalmar a multidão e disse: "Efésios. quem não sabe que a cidade de Éfeso presta culto à grande Ártemis e à sua estátua caída do céu? 36 Sendo isto incontestável, convém que guardeis a calma e não façais nada com precipitação. 37 Estes homens que aqui trouxestes não são saqueadores do templo nem blasfemadores de nossa deusa. 38 Se Demétrio e os de sua profissão tem alguma queixa contra alguém, há audiências e há procônsules. Recorram à justiça, para defender cada um o seu direito. 39 E se houver outras questões, devem ser tratadas numa assembleia legal. 40 Existe o perigo de sermos acusados de sedição por aquilo que aconteceu hoje, já que não temos motivo algum para justificar esta reunião tumultuada". Com essas palavras ele dissolveu a assembleia.
Todo o tumulto, fora da lei, era por causa da influência do catolicismo na falta de investimento a cultura de deuses pagãos. Até a próxima.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Atos 19 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, At 19, 1-20.
19 Paulo em Éfeso. 1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a Éfeso, onde encontrou alguns discípulos. 2 Perguntou-lhes: "Recebestes o Espírito Santo quando abraçaste a fé?" Responderam eles: "Não, nem sequer ouvimos falar que há um Espírito Santo". 3 "Então que batismo recebestes?" Eles disseram: "O batismo de João". 4 E Paulo explicou: "João batizou com o batismo de conversão, dizendo ao povo que cresse nAquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus". 5 Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 Paulo lhes impôs as mãos, e o Espírito Santo desceu sobre eles. Eles começaram a falar em línguas e a profetizar. 7 Eram, ao todo, uns doze homens.
8 Paulo entrou na sinagoga e falou com liberdade durante três meses, discutindo e procurando convencê-los sobre o reino de Deus. 9 Mas quando alguns endurecidos e incrédulos começaram a maldizer o caminho do Senhor diante do povo, ele se retirou, levou consigo os discípulos e pregou todos os dias na escola de um homem chamado Tirano. 10 Isso durou dois anos, de maneira que todos os habitantes da Ásia, judeus e gregos, puderam ouvir a palavra do Senhor.
Os exorcistas judeus. 11 Deus realizava, por meio de Paulo, milagres extraordinários. 12 Bastava aplicar aos enfermos lenços e aventais, que lhe haviam tocado o corpo, para que desaparecessem as enfermidades e saíssem os espíritos malignos. 13 Até alguns exorcistas judeus ambulantes tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre aqueles que tinham espíritos malignos e diziam: "Esconjuro-vos por Jesus, que Paulo prega". 14 Eram os sete filhos de Cevas, um sumo sacerdote judeu, que agiam assim. 15 Mas o espírito maligno respondeu-lhes: "Conheço Jesus e sei quem é Paulo. Mas vós, quem sois?" 16 E o homem possuído do espírito maligno atirou-se sobre eles, apoderou-se de dois e os maltratou de tal maneira que, nus e feridos, tiveram de fugir daquela casa.
Muitas pessoas procuram na internet quanto ao assunto exorcismo, eis aqui um relato de que apenas representantes oficiais de Deus podem fazer. Bem verdade que, antes da vinda de Jesus, isso cabia aos judeus, mas somente depois que Jesus veio, isso ficou com os católicos.
17 Este caso tornou-se conhecido de todos os gregos e judeus de Éfeso, todos ficaram com muito medo e o nome do Senhor Jesus foi glorificado. 18 Muitos dos que receberam a fé vinham confessar publicamente suas práticas supersticiosas. 19 E muitos dos que tinham exercido artes mágicas traziam seus livros e os queimavam diante de todos, chegando a calcular-se o valor em cinquenta mil moedas de prata.
Os demônios fazem isso: uma mulher aqui perto de casa, segundo relato dela, já obteve encontros (indesejados) com eles, que jogavam na cara seus pecados de infância que eram também relativos a superstições. Portanto, devemos nos livrar de todo e qualquer hábito de outras religiões, especialmente umbanda, e coisas relacionadas também a magia. Vejam que naquele tempo as pessoas já faziam mágicas, e viram que aquelas mágicas eram coisas do diabo e queimaram os livros pra aquela praga não se espalhar. Outro caso, pra quem quiser se aprofundar, vejam São Cipriano.
20 Assim a palavra do Senhor ia crescendo e se firmando com grande poder.
Até a continuação.

quarta-feira, 9 de março de 2016

João 19 - parte 3

Fechando o capítulo, Jo 19, 28-42.
A morte de Jesus. 28 Em seguida, sabendo que tudo estava consumado e para se cumprir plenamente a Escritura, Jesus disse: "Tenho sede". 29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados fixaram uma esponja embebida em vinagre numa vara de hissopo e lhe aproximaram da boca. 30 Depois de provar o vinagre, Jesus disse: "Tudo está consumado". E, inclinando a cabeça, entregou o Espírito.
O sangue e a água. 31 Os judeus pediram a Pilatos que quebrassem as pernas dos crucificados e fossem retirados. Assim o fizeram porque já era a tarde de sexta-feira e não queriam que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, por ser aquele sábado particularmente solene. 32 Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro que tinham sido crucificados com Ele. 33 Quando chegaram, porém, a Jesus e viram que estava morto, não Lhe quebraram as pernas, 34 mas um dos soldados transpassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35 Quem O viu deu testemunho, e o seu testemunho é digno de fé. Sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. 36 Assim aconteceu para que se cumprisse a Escritura: Não lhe quebrareis osso algum. 37 E outra Escritura diz também: Olharão para aquele a quem transpassaram.
Esses aspectos diferentes de uma crucificação comum provam que Ele era (é) o Cristo. As passagens são de Ex 12, 46; Nm 9, 12; Sl 34, 21 e Nm 21, 9; Zc 12, 10.
O sepultamento. 38 Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, embora em segredo porque tinha medo dos judeus, pediu a Pilatos que lhe permitisse retirar o corpo de Jesus. Pilatos lhe permitiu. Então ele veio e retirou o corpo. 39 Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido encontrar-se com Jesus de noite, e trouxe uns trinta quilos de uma mistura de mirra e aloés. 40 Eles tiraram o corpo de Jesus e O envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar entre os judeus. 41 No local onde Jesus tinha sido crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda tinha sido depositado. 42 Como o sepulcro estivesse próximo e ia começar o sábado dos judeus, foi ali que puseram Jesus.
E assim termina esse capítulo. Até a próxima.

terça-feira, 8 de março de 2016

João 19 - parte 2

Continuando a Paixão de nosso Senhor, Jo 19, 16(cont.)-27.
A crucifixão de Jesus. Levaram então Jesus consigo. 17 Jesus saiu carregando a cruz para o lugar chamado Caveira, em hebraico Gólgota. 18 Ali O crucificaram, juntamente com outros dois, um de cada lado e Jesus no meio. 19 Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo no alto da cruz. Estava escrito: Jesus Nazareno, o rei dos judeus. 20 Muitos judeus leram o letreiro, porque ficava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado, e o letreiro estava escrito em hebraico, grego e latim.
21 Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: "Não deves escrever: 'o rei dos judeus', mas que Ele disse: 'eu sou o rei dos judeus'". 22 Pilatos respondeu: "O que escrevi, está escrito". 23 Depois de crucificar Jesus, os soldados tomaram as vestes dEle e dividiram-na em quatro partes, uma para cada um. Tomaram também a túnica; era uma túnica sem costura, tecida toda de alto a baixo. 24 Os soldados disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-la, mas vamos lançar a sorte para ver de quem será", para que se cumprisse a Escritura: Repartiram entre si minhas vestes e sobre a túnica lançaram a sorte. Foi o que os soldados fizeram.
Pilatos tinha mais fé do que os judeus, isso eu considero particularmente vergonhoso. Quanto aos soldados, a prática de rasgar as vestes e dividir entre eles era comum, como se fosse troféu.
25 Junto à cruz de Jesus estavam de pé Sua mãe, a irmã de Sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena. 26 Vendo a mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, Jesus disse para a mãe: "Mulher, aí está o teu filho". 27 Depois disse para o discípulo: "Aí está a tua mãe". E desde aquela hora o discípulo tomou-a sob seus cuidados.
Mais uma vez a palavra irmão (irmã). Se fosse realmente irmã, João teria dito "a Sua tia". Mas o mais importante está aí ao final: Jesus deu ao discípulo mais amado, ou seja, a todos os seus, Sua mãe, para interceder por nós. Disse também como forma de não terem a atenção da dor naquele momento todo em si, ou seja, até quando está na cruz, Jesus nos conforta. Imagine agora, na Sua glória?! Até a continuação.

segunda-feira, 7 de março de 2016

João 19 - parte 1

Primeira parte deste capítulo, Jo 19, 1-16.
19 1 Pilatos mandou então flagelar Jesus. 2 Os soldados teceram uma coroa de espinhos, que puseram em sua cabeça e cobriram-No com um manto de púrpura. 3 Aproximavam-se dEle e diziam: "Salve, rei dos judeus", e Lhe davam bofetadas. 4 Pilatos saiu mais uma vez e lhes disse: "Vede! Eu O estou trazendo para fora diante de vós, para que saibais que não encontro nEle nenhum crime". 5 Apareceu então Jesus trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: "Eis O homem"! 6 Quando O viram, os sumos sacerdotes e os guardas gritaram: "Crucifica-O, crucifica-O"! Pilatos lhes disse: "Tomai-O vós e crucificai-O, pois não encontro nEle crime algum". 7 Os judeus responderam: "Nós temos uma Lei e, segundo a Lei, Ele deve morrer porque se fez filho de Deus".
Essa Lei era por conta de quem blasfemasse (Lv 24, 16).
8 Ao ouvir essas palavras Pilatos ficou com mais medo ainda. 9 Entrou novamente no palácio e perguntou a Jesus: "Donde és Tu?" Jesus não lhe deu resposta. 10 Disse-Lhe então Pilatos: "Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para Te soltar e poder para Te crucificar?" 11 Jesus lhes respondeu: "Não terias nenhum poder sobre Mim se não te fosse dado do alto. Por isso, quem Me entregou a ti tem pecado maior".
Nessa passagem vemos claramente que os pecados possuem níveis de mais altos ou mais baixos. E também pra nos mostrar que qualquer coisa boa que aconteceu na nossa vida não temos nada com isso, foi Deus que nos permitiu ter, e quando não temos foi porque faltamos com Deus.
12 Desde então Pilatos procurava soltá-Lo. Mas os judeus gritavam: "Se O soltas, não és amigo de César, porque quem se faz rei se declara contra César".
Na época era só dizer que era contra César que a pessoa já morria. Pilatos tinha mais fé em Jesus do que qualquer judeuzinho dali.
13 Quando Pilatos ouviu essas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento de pedra, em hebraico Gábata. 14 Era véspera de Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: "Aqui está vosso Rei"! 15 Mas eles gritaram: "Fora com Ele! Crucificai-O!" Pilatos perguntou: "Vou crucificar o vosso Rei?" Os sumos sacerdotes responderam: "Nós não temos outro rei senão César". 16 Então Pilatos O entregou a eles para que fosse crucificado.
Dividimos em três partes curtinhas pra buscar aproveitar o máximo de informações deste importante capítulo. Até a continuação.

sábado, 5 de março de 2016

Atos 18 - parte 2

Fechando o capítulo, At 18, 18-28.
Retorno a Antioquia. 18 Depois de ficar ali mais algum tempo, Paulo despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria com Priscila e Áquila. Antes, porém, cortou o cabelo em Cencreia, por causa de um voto que tinha feito. 19 Chegaram a Éfeso, onde Paulo os deixou. Entrou na sinagoga e começou a falar aos judeus. 20 Pediram-lhe que ficasse com eles por mais tempo, mas ele não quis. 21 Ao despedir-se, disse-lhes: "Eu voltarei, se Deus quiser". Partiu de Éfeso 22 e viajou até Cesareia. Subiu a Jerusalém para saudar a Igreja e desceu para Antioquia.
Atividade de Apolo em Éfeso. 23 Tendo permanecido ali algum tempo, partiu e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, confirmando na fé todos os discípulos.
Aqui vemos um detalhe importante para nós católicos: a confirmação (crisma).
24 Chegou a Éfeso um judeu, de nome Apolo. Era natural de Alexandria, homem eloquente e bom conhecedor das Escrituras. 25 Fora instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão sobre Jesus, embora conhecesse apenas o batismo de João. 26 Começou a falar com muita convicção na sinagoga. Priscila e Áquila, que o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram mais profundamente o caminho de Deus. 27 Como ele quisesse ir para a Acaia, os irmãos o animaram e escrevera, aos discípulos que o recebessem. Quando ali chegou, foi pela graça de Deus de muito proveito para os fiéis. 28 De fato, com grande persuasão, refutava em público os judeus, demonstrando-lhes pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.
Desde aquele momento já se era provado, biblicamente, que Jesus era o Cristo, mas ainda há quem não queira acreditar. Até a próxima.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Atos 18 - parte 1

Subdividimos em duas partes curtinhas, a primeira vamos de At 18, 1-17.
18 Paulo funda a igreja de Corinto. 1 Depois disso, Paulo retirou-se de Atenas e foi para Corinto. 2 Ali encontrou um judeu chamado Áquila, originário do Ponto. Ele acabara de chegar da Itália com Priscila, sua mulher, por causa do decreto de Cláudio que obrigava todos os judeus a saírem de Roma. Paulo os procurou 3 e, como fosse do mesmo ofício que eles - eram fabricantes de tendas - ficou trabalhando na casa deles. 4 Todos os sábados discutia na sinagoga, persuadindo judeus e gregos.
5 Logo, porém, que Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo se entregou todo à pregação da palavra, defendendo diante dos judeus que Jesus era o Cristo. 6 Mas, por causa da oposição e das blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e lhes disse: "Sobre vós pesa a responsabilidade do que acontecer. Eu sou inocente. A partir de agora vou dirigir-me aos pagãos". 7 Saiu dali e foi para a casa de um convertido ao judaísmo de nome Tício Justo, que morava perto da sinagoga.
8 Entretanto Crispo, chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com todos os de sua casa. Muitos coríntios que ouviam Paulo também acreditaram e foram batizados. 9 Certa noite, o Senhor disse a Paulo numa visão: "Não temas, fala e não te cales, 10 porque Eu estou contigo. Ninguém se aproximará de ti para fazer-te o mal, pois Eu tenho um povo numeroso nesta cidade". 11 Paulo demorou-se lá um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
12 Quando Galião era procônsul da Acaia, todos os judeus levantaram-se unânimes contra Paulo e o levaram ao tribunal, 13 dizendo: "Este homem instiga os ouvintes a prestar culto a Deus de modo contrário a Lei". 14 Quando Paulo ia falar, Galião disse aos judeus: "Se o caso fosse de injustiça ou de crime hediondo, seria razoável que eu vos atendesse. 15 Mas como são questões de doutrina, de nomes e de vossa Lei, tratai vós mesmo disso. Não quero ser juiz dessas coisas". 16 E os pôs para fora do tribunal. 17 Então eles todos se atiraram sobre Sóstenes, chefe da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal, sem que Galião fizesse o menor caso.
A forma como os judeus agem sempre juntos e de más intenções, nunca vi igual, parece uma possessão coletiva das mais graves. E Galião fez certo em não se meter em picuinhas de judeus. Até a próxima.

quinta-feira, 3 de março de 2016

João 18 - parte 2

Fechando o capítulo Jo 18, 19-40.
Jesus perante caifás. 19 O sumo sacerdote perguntou a Jesus sobre os discípulos e Sua doutrina. 20 Jesus lhe respondeu: "Falei publicamente ao mundo. Eu sempre ensinei na sinagoga e no Templo, onde se reúnem todos os judeus. Nada falei escondido. 21 Por que Me perguntas? Pergunta aos que Me ouviram o que foi que lhes disse; eles devem saber do que lhes falei". 22 A estas palavras, um dos guardas a Seu lado deu-Lhe uma bofetada e disse: " É assim que respondes ao sumo sacerdote?" 23 Jesus respondeu: "Se falei mal, mostra-Me em quê; mas se falei bem, por que Me bates?" 24 Então Anás mandou Jesus amarrado a Caifás, o sumo sacerdote.
Pedro nega novamente Jesus. 25 Simão Pedro estava no pátio, de pé, aquecendo-se. Perguntaram-lhe: "Não és também tu um discípulo dEle?" Pedro negou: "Não sou". 26 Um empregado do sumo sacerdote, parente daquele de quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: "Eu não te vi com Ele no jardim?" 27 Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.
São João não conseguiu acompanhar Jesus até Caifás, mas de lá ele foi levado à Pôncio Pilatos.
Jesus diante de Pilatos. 28 Da casa de Caifás levaram Jesus para o palácio do governador. Era de manhã. Os judeus não entraram no palácio para não se contaminarem e, assim, poderem comer a Ceia da Páscoa. 29 Pilatos saiu para fora e lhes perguntou: "Que acusação trazeis contra Este homem?" 30 Em resposta disseram: "Se Este homem não fosse malfeitor, não O teríamos entregue a ti", 31 Pilatos disse-lhes: "Tomai-O vós e julgai-O segundo a vossa Lei". Os judeus responderam: "Não nos é permitido matar ninguém". 32 E isso foi assim para cumprir-se a palavra que Jesus havia dito para indicar de que morte devia morrer.
Os judeus já mataram muita gente, mas crucificação era um ato do império romano, super brutal que fazia com que qualquer povo se submetesse à eles.
33 Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e Lhe perguntou: "És Tu o rei dos judeus?" 34 Jesus respondeu: "Perguntas por ti mesmo ou foram os outros que te disseram isto de Mim?" 35 Pilatos disse: "Por acaso eu sou um judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes Te entregaram a mim: o que fizeste?" 36 Jesus respondeu: "Meu reino não é deste mundo. Se fosse deste mundo, os meus ministros teriam lutado para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o Meu reino não é daqui". 37 Pilatos disse-Lhe então: "Logo, Tu és rei?" Jesus respondeu: "Tu o dizes: Eu Sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a Minha voz". 38 Pilatos perguntou: "O que é a verdade?"
Jesus é condenado a morte. Dito isto, Pilatos saiu de novo ao encontro dos judeus e lhes disse: "Não encontro nEle nenhum crime. 39 Entretanto, há um costume entre vós que Eu solte um preso por ocasião da Páscoa. Quereis que vos solte o rei dos judeus?" 40 Então gritaram novamente: "Não este, e sim Barrabás". Barrabás era um assaltante.
Os judeus eram que nem é hoje os "direitos humanos", pelo visto. Até a próxima.

quarta-feira, 2 de março de 2016

João 18 - parte 1

Nesta parte vamos de Jo 18, 1-18
18 A prisão de Jesus. 1 Dito isto, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Ali havia um jardim, onde Jesus entrou com os discípulos. 2 Judas, que havia de traí-Lo, também conhecia o lugar, porque muitas vezes Jesus se reunia lá com os discípulos. 3 Judas tomou um pelotão de soldados e alguns guardas, cedidos pelos sumos sacerdotes e fariseus, e dirigiu-se para lá com lanternas, tochas e armas. 4 Ciente de tudo o que Lhe ia acontecer, Jesus foi ao encontro deles e perguntou: "A quem procurais?". 5 Eles responderam: "A Jesus de Nazaré". Jesus disse: "Sou Eu". Judas, o traidor, estava com eles. 6 Quando Jesus disse 'Sou Eu', eles recuaram e caíram por terra.
O lado divino de Jesus pesou nesse momento e os homens retrocederam.
7 Perguntou-lhes pela segunda vez: "A quem procurais?" Eles responderam: "A Jesus de Nazaré". 8 Jesus falou: "Já vos disse que Sou Eu. Se é a Mim que procurais, deixai que estes se retirem". 9 Assim devia cumprir-se a palavra que Ele havia dito: "Ninguém se perdeu daqueles que Me deste". 10 Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou-a e feriu o escravo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. O escravo se chamava Malco. 11 Jesus porém disse a Pedro: "Põe a espada na bainha. Será que não devo beber o cálice que o Pai Me deu?"
Jesus na casa de Anás. 12 Então o pelotão de soldados, o comandante e os guardas judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13 Conduziram-No primeiro a Anás, por ser sogro de Caifás, sumo sacerdote daquele ano. 14 Caifás foi quem tinha aconselhado os judeus: "É melhor que um só homem morra pelo povo".
Pedro nega Jesus. 15 Simão Pedro e outro discípulo acompanhavam Jesus. Este outro discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio. 16 Mas Pedro ficou fora, perto da porta. Saiu então o discípulo conhecido do sumo sacerdote, falou com a porteira e fez entrar Pedro. 17 A criada que tomava conta da porta perguntou a Pedro: "Não és também tu um discípulo deste homem?" Pedro respondeu: "Não sou". 18 Os escravos e os guardas haviam acendido uma fogueira por causa do frio e estavam se aquecendo. Pedro também estava com eles, de pé, aquecendo-se.
Era José de Arimateia, este discípulo. Até a continuação.

terça-feira, 1 de março de 2016

Atos 17 - parte 2

Continuando e fechando o capítulo, At 17, 16-34.
Paulo em Atenas. 16 Enquanto Paulo os esperava em Atenas, seu espírito se enchia de amargura, vendo a cidade cheia de ídolos. 17 Discutia na sinagoga com judeus, com convertidos ao judaísmo e diariamente na praça com os que ali vinham. 18 Até alguns filósofos epicureus e estóicos discutiam com ele. Algumas pessoas diziam: "O que está querendo dizer este tagarela?" Outras respondiam: "Parece ser pregador de divindades estrangeiras" - porque ele anunciava Jesus e a ressurreição. 19 Tomaram-no consigo e o levaram ao Areópago, perguntando-lhe: "Podemos saber que nova doutrina é essa que ensinas? 20 É muito estranho o que nos trazes aos ouvidos. Queremos saber o que pretende dizer com tais coisas". 21 Todos os atenienses e os forasteiros ali residentes não se ocupavam de outra coisa senão de ouvir e contar as últimas novidades.
Como Atenas era livre de roma, não faziam lá qualquer alarde quanto a César, mas o levaram para este lugar para o interrogar. Os judeus, tão bonzinhos, nunca se incomodaram com a presença de estatuetas demoníacas.
 22 De pé no centro do Areópago, Paulo falou: "Atenienses, vejo que sois extraordinariamente religiosos em tudo. 23 Ao passar pela cidade e contemplar os objetos de vosso culto, achei até um altar em que está escrito: 'Para o deus desconhecido'. Pois bem, aquele que venerais sem conhecer, é esse que vos anuncio. 24 O Deus que fez o mundo e todas as coisas que nele existem. Sendo o Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos de homens, 25 nem por mãos humanas é servido, como se necessitasse de alguma coisa aquele que dá a todos a vida, o alento e todas as coisas. 26 De um só fez nascer todo o gênero humano, para povoar toda a face da terra. Estabeleceu para os povos os tempos e os limites de sua habitação, 27 tudo para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-Lo mesmo às apalpadelas. Pois não está longe de nenhum de nós. 28 É nEle que vivemos, nos movemos e existimos, como alguns de vossos poetas disseram: "Porque somos também de sua raça".
29 Sendo , pois, da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro ou à prata ou à pedra, obra da arte e do talento humanos. 30 Sem levar em conta os tempos da ignorância, Deus convida agora a todos em toda a parte a se converterem. 31 Com efeito, ele fixou um dia em que julgará o mundo com justiça por meio de um homem que ele escolheu, dando a todos por garantia o fato de tê-Lo ressuscitado dos mortos".
Paulo não explicou bem, mas teve de falar o necessário para aquele povo de mente confusa, sabemos que Jesus é mais que um homem.
32 Quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns zombavam e outros diziam: "A este respeito te ouviremos noutra ocasião". 33 Assim Paulo saiu do meio deles. 34 Alguns, no entanto, se juntaram a ele e creram. Entre eles estavam Dionísio Areopagita e uma mulher, de nome Dâmaris, e mais algumas pessoas.
Até a próxima.