Favoritos

Marque a nossa página nos favoritos e acesse rapidamente. Atualizações diárias sobre a religião católica.
Para inserir o nosso site nos favoritos, pelo Google Chrome é só clicar na estrela que fica do lado esquerdo dentro, ao lado do nome do site. O mesmo se seu navegador for o Mozilla Firefox.
Obrigado a todos.

Postagens de segunda a quinta-feira.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Conclusão do blog.

Depois desse longo tempo, quase sem tempo para fechar essas leituras, vou dar uma pausa significativa no blog, no mínimo de 1 ano, para novas leituras e preparando novos conteúdos. Depois indico uma data de retorno.

Atos 28 - Final

Último capítulo, At 28, 1-31.
28 Paulo na ilha de Malta. 1 Estando a salvo, soubemos que a ilha se chamava Malta. 2 Os nativos nos trataram com extraordinária humanidade. Acenderam fogo e convidaram a todos para se aproximarem, pois chovia e fazia frio. 3 Paulo juntou uma braçada de gravetos e, ao lançá-los ao fogo, uma cobra venenosa, que fugia do calor, mordeu-lhe a mão. 4 Ao verem os nativos a cobra pendurada na sua mão, disseram uns aos outros: "Sem dúvida, este homem é homicida, pois, tendo escapado ao mar, a justiça o persegue". 5 Paulo jogou a serpente no fogo, sem sentir mal algum. 6 Julgavam os nativos que viessem a inchar e logo em seguida cairia morto. Depois de esperar bastante tempo, vendo que nada de estranho se notava, mudaram de parecer e começaram a dizer que  Paulo era um deus.
7 Nas vizinhanças havia um sítio pertencente ao chefe da ilha, de nome Públio. Ele nos acolheu e por três dias nos hospedou amistosamente. 8 O pai de Públio estava de cama com febre e disente ria. Paulo foi visitá-lo, rezou, impôs as mãos sobre ele e o curou. 9 À vista desse fato, vieram ter com ele todos os outros doentes da ilha e eram curados. 10 Por sua vez eles nos honraram muito e, ao partirmos, nos proveram do necessário.
Os romanos recebem Paulo. 11 Depois de três meses, embarcamos num navio alexandrino que tinha passado o inverno na ilha e trazia o emblema dos Dióscoros. 12 Fizemos escala em Siracusa, onde permanecemos três dias. 13 Costeando dali, chegamos a Régio e, um dia depois, começou a soprar o vento sul e chegamos em dois dias a Putéoli. 14 Aí encontramos irmãos, que nos pediram para ficar com eles sete dias. Em seguida, nos dirigimos a Roma. 15 Os irmãos de Roma tiveram notícias de nossas peripécies e vieram ao nosso encontro até o Foro de Ápio e Três Tabernas. Ao vê-los, Paulo deu graças a Deus e se reanimou. 16 Quando entramos em Roma, permitiram a Paulo morar em casa própria  com um soldado encarregado de guardá-lo.
Mas uma vez vemos a questão até repetida do termo "irmãos" que não são de sangue, obviamente.
Paulo prega em Roma. 17 Três dias depois, Paulo convocou as lideranças dos judeus e disse-lhes: "Irmãos, não fiz nada contra o povo nem contra o costume de nossos país. Preso em Jerusalém, fui entregue aos romanos 18 que, depois de me interrogarem, me quiseram pôr em liberdade, porque não havia contra mim causa de morte. 19 Os judeus, porém, se opuseram, e eu fui obrigado a apelar para o tribunal do Imperador, mas não com a finalidade de acusar minha nação do que quer que seja. 20 Por isso quis ver-vos e falar-vos. É pela esperança de Israel que carrego estas algemas".
21 Eles disseram-lhe: "Nós não recebemos nenhuma carta de Judeia a teu respeito, nem chegou nenhum irmão que nos comunicasse qualquer coisa de negativo sobre ti. 22 Queremos ouvir de ti o que pensas, pois sabemos que esta seita encontra oposição em toda parte". 23 Marcaram um dia, e muitos foram procurá-lo na casa em que ele morava. Paulo pregou-lhes a doutrina do reino de Deus, desde a manhã até a noite, e procurava convencê-los da verdade de Jesus pela Lei de Moisés e pelos Profetas. 24 Alguns acreditaram no que lhes dizia, outros se recusaram a crer. 25 Não havendo acordo entre eles, separaram-se, e Paulo só lhes disse essa palavra: "Bem falou o Espírito Santo a vossos pais pelo profeta Isaías; 26 Vai a esse povo e dizer-lhe: com os ouvidos ouvireis mas não entendereis, ficareis olhando mas não vereis; 27 porque se tornou insensível o coração deste povo e seus ouvidos se fecharam, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam e assim eu não os cure.
Essa passagem é de Is 6,9-10.
28 Sabei que esta salvação de Deus já foi comunicada aos pagãos, e eles a ouvirão".
Alguns acrescentam o v. 29, que seria: Dito isto, os judeus saíram, tendo entre si grande discussão.
30 Por dois anos inteiros permaneceu Paulo na casa que havia alugado. Recebia a todos que vinham ter com ele, 31 pregando o reino de Deus e ensinando com toda liberdade e sem obstáculo as coisas a respeito do Senhor Jesus Cristo.
Assim termina este livro de São Lucas. Lucas não quis contar como foi o martírio de São Paulo porque se contasse isso ao final, o livro ficaria com tom emocional pesado, mas o fato é que Paulo foi executado em Roma, conforme um dos primeiros papas da Igreja, Clemente I. Até a próxima.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Atos 27 - parte 2

Fechando este capítulo, At 27, 21-44.
21 Tínhamos passado longo tempo sem comer, quando Paulo se levantou e disse: "Amigos, melhor teria sido atender a meus conselhos. Se não tivéssemos partido de Creta, teríamos evitado todos estes perigos e prejuízos. 22 Mas tende coragem, pois só o navio vai perder-se. Nenhum de nós há de perder a vida. 23 Esta noite apareceu-me um anjo de Deus, a quem pertenço e sirvo. 24 Ele me disse: 'Não temas, Paulo. Comparecerás diante do Imperador, e Deus te fará a graça de salvar todos os que navegam contigo'. 25 Portanto, coragem, amigos! Pois eu confio em Deus, que assim acontecerá. 26 Sem dúvida, vamos encalhar em alguma ilha".
Essa mensagem também é espiritual: seguindo o apóstolo seguimos também o Mestre.
27 Já estávamos na décima quarta noite, flutuando no mar Adriático, quando pela meia noite os marinheiros pressentiram terra por perto. 28 Ao lançarem a sonda, deu trinta e seis metros. Depois de avançar um pouco, lançaram novamente  a sonda e deu vinte e sete metros. 29 Temendo bater em algum recife, lançaram pela popa quatro âncoras e esperaram até que o dia clareasse. 30 Os marinheiros tentaram fugir e, a pretexto de largar as âncoras da proa, começaram a lançar o escaler ao mar.
31 Paulo advertiu o oficial e os soldados: "Se eles não ficarem no navio, não vos podereis salvar". 32 Então, os soldados cortaram o cabo do escaler e deixaram-no cair. 33 Quando raiava o dia, Paulo encorajou a todos a comerem alguma coisa e disse: "Já faz hoje catorze dias que estais em jejum, sem comer nada. 34 Peço-vos que comais alguma coisa no interesse de vossa vida, pois nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá". 35 Após estas palavras, deu graças a Deus diante de todos, partiu o pão e começou a comer. 36 Animados, todos puseram-se a comer. 37 Éramos duzentos e sessenta e seis os que estavam no navio. 38 Saciada a fome, aliviaram a carga, lançando trigo no mar.
39 Afinal clareou o dia. Os marinheiros não reconheceram a terra, mas viram uma enseada com uma praia e tentaram levar até lá o navio. 40 Desprenderam as âncoras, que abandonaram ao mar, e soltaram as amarras do leme. Desfraldaram ao vento a vela mestra e rumaram para a praia, empurrados pela brisa. 41 Chegando a um banco de areia entre duas correntes o navio encalhou. A proa ficou imóvel, mas a popa se desconjuntava pela violência das ondas. 42 Os soldados resolveram então matar os presos, para não escaparem a nado. 43 Mas o oficial, querendo salvar Paulo, se opôs e ordenou aos que soubessem nadar que se lançassem primeiro à água para alcançar a terra. 44 Os outros iriam sobre tábuas ou sobre os destroços do navio. E assim todos chegaram à terra sãos e salvos.
Deus cumpriu sua promessa. O homem que não acreditou que acabou estragando a efetividade da promessa, como é em qualquer coisa da vida, mas Deus fez sua parte e o seu servo também. Até a próxima.

Atos 27 - parte 1

Primeira parte deste penúltimo capítulo, At 27, 1-20.
27 O embarque para Roma. 1 Logo que ficou determinado o nosso embarque para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros prisioneiros a um oficial romano de nome Júlio, do batalhão chamado Imperial. 2 Embarcados num navio de Adramício, que devia costear as terras da Ásia, levantamos âncoras, levando em nossa companhia Aristarco, macedônio de Tessalônica. 3 No dia seguinte chegamos a Sidônia. Júlio usou de humanidade e permitiu que Paulo fosse visitar seus amigos e prover suas necessidades. 4 Levantamos âncoras e navegamos ao largo da ilha do Chipre, por causa dos ventos contrários. 5 Atravessamos o mar da Cilícia e Panfília e desembarcamos em Mira, na Lícia.
6 Lá o oficial encontrou um navio alexandrino, que navegava para a Itália, e nos transferiu para ele. 7 Durante vários dias navegamos lentamente e chegamos com dificuldades em frente a Cnido. Mas, devido ao vento contrário, navegamos rente à ilha de Creta, passando junto ao cabo de Salmona. 8 Costeando penosamente a ilha, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Lasaia.
9 Havia decorrido bastante tempo, e a navegação se tornava perigosa, porque já havia passado o grande dia do jejum. Paulo os advertiu: 10 "Amigos, vejo que a navegação não se fará sem perigo e graves danos, não só o navio e sua carga como também para nossas vidas". 11 O oficial, porém, dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que ao que Paulo dizia. 12 De fato, o porto era impróprio para passar o inverno. Por isso a maioria foi de opinião que se retornasse ao mar na esperança de chegar a Fenice e ali passar o inverno, por ser um porto de Creta, abrigado dos ventos de sudoeste e noroeste.
Esse dia do jejum é o único obrigatório para os judeus. E vejam como as coisas eram difíceis naqueles tempos.
Tempestade e naufrágio. 13 Soprava, então, um vento fraco do sul. Julgando poder realizar seu propósito, levantaram âncoras e foram costeando mais perto a ilha de Creta. 14 Mas logo depois desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento chamado Nordeste. 15 Arrastava o navio sem que pudesse resistir, e nos deixamos ir à mercê do vento. 16 Impelidos para uma pequena ilha chamada Cauda, conseguimos, com muito esforço, recolher o escaler. 17 Içaram-no e, depois, como meio de segurança, amarraram o navio com cabos. A seguir, temendo encalhar nos bancos de areia, arriaram as velas e se deixaram ir à deriva. 18 No dia seguinte, fortemente batidos pela tempestade, aliviaram o navio de carga 19 e, no terceiro dia, com as próprias mãos, jogaram fora os aparelhos. 20 Por vários dias não apareceram o sol nem as estrelas. Continuando batidos por violenta tempestade, perdemos por fim toda esperança de salvação.
Tive que subdividir logo nessa parte, para o post não ficar grande. Até a continuação.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Atos 26

Versão completa deste capítulo, At 26, 1-32.
26 1 Agripa disse a Paulo: "Tens permissão para falar em tua defesa". Então Paulo estendeu a mão e assim começou a sua defesa:
2 "Considero-me feliz, rei Agripa, de poder defender-me hoje perante ti de todas as acusações dos judeus, 3 sobretudo porque conheces seus costumes e controvérsias. Peço-te, pois, que me escutes com paciência. 4 Todos os judeus conhecem como tenho vivido, desde o princípio de minha juventude, em Jerusalém no meio do meu povo. 5 E, se quisessem, poderiam dar testemunho, pois me conhecem desde longa data, e sabem que vivi como fariseu, segundo a seita mais rigorosa de nossa religião. 6 Agora estou sendo julgado por esperar a promessa feita por Deus a nossos pais, 7 e que as doze tribos de nosso povo esperam alcançar, servindo-o continuamente noite e dia. É por causa dessa esperança, ó rei, que sou acusado pelos judeus.
8 O que pensais vós? Será coisa incrível que Deus ressuscite os mortos? 9 Eu, de minha parte, julguei-me um dia obrigado a fazer a maior oposição ao nome de Jesus Nazareno. 10 E o fiz em Jerusalém, onde encarcerei muitos fiéis com o poder que tinha dos sumos sacerdotes. E quando se  tratava de executá-los, eu dava o meu consentimento. 11 Muitas vezes, de sinagoga em sinagoga, eu os obrigava, por meio de castigos, a blasfemar e, louco de furor, os perseguia até em cidades estrangeiras,
Ou seja, Paulo era um "idiota útil", dentro do conceito de Olavo de Carvalho, para os judeus. Em suma, uma espécie de militante que faz qualquer coisa para participar do esquema (no caso, fariseu), com a ação enquanto h,á por trás, mentes perversas.
12 Neste intuito, fui a Damasco com poder e autorização dos sumos sacerdotes. 13 Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, envolvendo a mim e a meus companheiros. 14 Caídos todos nós por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: 'Saulo, Saulo, por que me persegues? É duro para ti recalcitrar contra a aguilhão'. 15 Eu perguntei: 'Quem és, Senhor?' E o Senhor disse: 'Sou Jesus, a quem tu persegues. 16 Mas levanta-te e fica de pé, pois Eu te apareci para fazer de ti ministro e testemunha do que viste e do que ainda Te mostrarei. 17 Eu te libertarei do meio do povo e dos pagãos, para os quais agora Te envio. 18 Tu lhes abrirás os olhos para que eles se convertam das trevas para a luz, do poder de Satanás para Deus, e recebam a remissão dos pecados e a herança entre os santificados pela fé em Mim'.
19 Desde então, ó rei, não fui desobediente à visão celeste. 20 Ao contrário, tenho pregado primeiro aos de Damasco, depois aos de Jerusalém e por toda a Judeia. Aos pagãos anunciei a penitência e a conversão para Deus por meio de obras dignas de penitência. 21 Eis o motivo por que os judeus me prenderam no Templo e tentaram matar-me. 22 Mas, graças ao socorro de Deus, continuei até hoje dando testemunho a pequenos e a grandes e não ensinando outra coisa do que aquilo que os Profetas e Moisés disseram que ia acontecer: 23 Que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro na ressurreição dos mortos, havia de anunciar a luz ao povo e aos pagãos".
24 Neste momento Festo interrompeu a defesa de Paulo e disse em voz alta: "Estás louco, Paulo! As muitas letras fizeram-te perder o juízo". 25 Paulo respondeu: "Não estou louco, excelentíssimo Festo. O que digo são palavras verdadeiras e sensatas. 26 O rei está a par destas coisas e falo confiantemente porque estou persuadido de que nada disso ignora. Pois nenhuma destas coisas se passou a um canto qualquer. 27 Crês, rei Agripa, nos Profetas? Bem sei que crês".
28 Então Agripa disse a Paulo: "Por pouco não me convences a tornar-me cristão". 29 E Paulo: "Por pouco ou por muito mais, peço a Deus que não só tu, mas todos os que me ouvem se tornem hoje como eu sou, embora sem estas correntes".
30 Levantaram-se o rei, o governador, Berenice e todos os participantes da sessão. 31 Ao se retirarem comentavam entre si: "Este homem não fez nada que mereça a morte ou a prisão". 32 Agripa disse a Festo: "Ele poderia ser posto em liberdade se não tivesse apelado para o tribunal do Imperador".
No capítulo seguinte a continuação, até a próxima.