Continuando e fechando o capítulo. Jo 4, 31-54.
31 Nesse meio tempo, os discípulos insistiam com Ele: "Mestre, come". 32 Mas Jesus lhes disse: "Tenho uma comida que vós não conheceis". 33 Os discípulos perguntavam uns aos outros: "Será que alguém Lhe trouxe alguma coisa para comer?" 34 Jesus disse: "Meu alimento é fazer a vontade daquele que Me enviou e completar a Sua obra. 35 Não dizeis vós que daqui e quatro meses chegará a colheita? Pois bem, Eu vos digo: Levantai os olhos e olhai os campos já brancos, prontos para a colheita. 36 Quem faz a colheita recebe o salário e recolhe o fruto para a vida eterna, a fim de se alegrarem juntos o semeador e o que colhe. 37 Pois nisto é verdadeiro o provérbio: Um é o que semeia, outro, o que colhe. 38 Eu vos enviei a colher o que não trabalhaste. Outros trabalharam e vós aproveitastes o trabalho deles".
Todos os trabalhos anteriores foram importantes para irem trabalhando com o povo para prepará-los de que vinha o Cristo. Mas o trabalho continua, já que Cristo já veio e está por vir novamente.
39 Muitos foram os samaritanos daquela cidade que creram em Jesus pelo fato de a mulher haver dito: "Ele me disse tudo o que eu fiz". 40 Assim, quando os samaritanos foram ter com Jesus, pediram que ficassem com eles. E Jesus ficou ali dois dias. 41 Muitos outros creram quando O ouviram falar. 42 E diziam à mulher: "Já não cremos apenas por causa da tua conversa. Nós mesmos ouvimos e reconhecemos que este é realmente o Salvador do mundo".
A cura do filho do oficial. 43 Passados os dois dias, Jesus partiu para a Galileia. 44 O próprio Jesus havia afirmado que nenhum profeta é honrado em sua terra. 45 Ao chegar à Galileia, os galileus O acolheram. Eles tinham visto as maravilhas que Jesus havia feito em Jerusalém durante a festa, pois eles também tinham ido à festa. 46 Jesus voltou assim a Caná da Galileia, onde havia transformado água em vinho.
Havia ali um funcionário do rei, que tinha um filho doente em Cafarnaum. 47 Ouvindo dizer que Jesus viera da Judeia para a Galileia, foi procurá-Lo e pediu-Lhe que descesse e curasse o filho que estava para morrer. 48 Jesus lhe disse: "Se não virdes sinais e prodígios, não acreditareis". 49 O funcionário do rei pediu-Lhe: "Senhor, desce antes que meu filho morra". 50 Jesus respondeu-lhe: "Vai, teu filho está passando bem". O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu.
51 Enquanto descia, vieram ao seu encontro os servos, dizendo: "Teu filho está passando bem". 52 Perguntou-lhes então a hora em que se sentira melhor. Responderam-lhe: "Ontem, à uma da tarde, a febre o deixou". 53 O pai reconheceu ter sido esta a hora em que Jesus lhe dissera: "Teu filho está passando bem". E ele creu com toda sua família. 54 Foi este o segundo sinal que Jesus fez, ao voltar da Judeia.
Esse é o caso do oficial romano, em que São João aponta de outra forma: um pai preocupado com o filho, e não como um pagão que crê. Primeiro este pai crê na palavra de Deus, mas depois vai (e tem que ir) conferir, e todos veem mais este sinal de Jesus. Até a próxima.
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