Segunda parte deste capítulo, aqui At 7, 23-36. Continuando a história contada por Estêvão.
23 Assim que completou quarenta anos, sentiu vontade de visitar os irmãos, os israelitas. 24 Ao ver que um deles estava sendo maltratado, tomou-lhe a defesa e o vingou, matando o egípcio. 25 Pensava que os irmãos iriam compreender que Deus queria libertá-los por meio dele, mas eles não compreenderam. 26 No dia seguinte, quando dois deles brigavam, tentou reconciliá-los: 'Homens, disse ele, vós sois irmãos, por que vos maltratais um ao outro?' 27 Mas o agressor que maltratava o companheiro o repeliu, dizendo: Quem te constituiu chefe ou juiz sobre nós? 28 Acaso queres matar-me como ontem mataste o egípcio? 29 A estas palavras Moisés fugiu e foi morar como estrangeiro na terra de Madiã, onde teve dois filhos.
30 Passados quarenta anos, apareceu-lhe no deserto do monte Sinai um anjo, na chama de uma sarça ardente. 31 Admirado do fenômeno, Moisés aproximou-se para examiná-lo. E a voz do Senhor lhe falou: 32 Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, de Isaac e Jacó. Moisés, trêmulo de medo, não ousava olhar. 33 O Senhor lhe disse: Tira o calçado dos pés, porque o lugar onde estás é terra santa. 34 Vi muito bem a aflição de meu povo no Egito e ouvi os seus gemidos. Por isso desci para libertá-los. Agora, pois, vai! Sou Eu que te envio ao Egito. 35 Foi esse Moisés, a que negaram dizendo: Quem te constituiu chefe e juiz?, que Deus enviou, como chefe e libertador , por meio do Anjo que lhe apareceu na sarça. 36 Foi ele que os fez sair, realizando prodígios e sinais pelo país do Egito, no mar Vermelho e no deserto, durante quarenta anos.
O número quarenta aparece várias vezes, podendo ser encarado como simbólico, ou apenas um erro na forma de contar os anos. Até a continuação com a última parte deste capítulo.
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